Ainda não foram revelados os artistas que irão atuar, mas a edição de 2017 contava com a presença de bandas como Blink-182 e artistas como Major Lazer, Disclosure, Migos, Pusha T e Tyga. No entanto, a música não será o foco principal do que está a ser chamado de Fyre Festival 2. O fundador ambiciona incluir um ringue para lutas ao vivo e diversas atividades fora da ilha para entreter os visitantes.
“Não quero ver 10 mil pessoas a levantar as mãos para o palco. Vamos embarcar em aviões com amigos ou estranhos e explorar ilhas, praias e recifes que nunca visitámos”, defendeu Billy, de 32 anos.
A pré-venda dos bilhetes, que começou em agosto do ano passado, esgotou instantaneamente, apesar da escassez de informações sobre o festival. Os ingressos adicionais ainda não estão disponíveis, mas os valores conhecidos variam entre 1.400 dólares (cerca de 1.270€) e 1,1 milhões de dólares (cerca de um milhão de euros). Esta última opção, um pacote VIP, inclui viagens em iates de luxo, atividades de mergulho e a oportunidade de visitar várias ilhas privadas.
McFarland tornou-se uma figura notória em 2017, após o primeiro Fyre Festival ter sido um desastre sem precedentes. O evento foi amplamente promovido por influenciadores e modelos nas redes sociais, gerando assim grandes expectativas.
Entretanto, quando os convidados chegaram, encontraram um cenário caótico: tendas de emergência em vez de luxuosas vilas, comida de qualidade muito inferior ao esperado (como pão com queijo), escassez de água e ausência das atrações anunciadas. O festival foi cancelado no primeiro dia, deixando os participantes sem apoio na ilha.
Billy McFarland foi acusado de ter defraudado os investidores de festival em 22,6 milhões de euros. Em 2018 começou a cumprir uma pena de seis anos, tendo sido libertado em 2022.
A história do desastroso evento que organizou inspirou o famoso documentário da Netflix “Fyre: O Grande Evento que Nunca Aconteceu”, de 2019.