Música

É a loucura. Revenda de bilhetes para concertos dos Oasis chegam aos 10 mil euros

Os promotores alertam que a revenda especulativa vai levar à anulação das entradas. Só é permitida a compra em sites oficiais.
Esgotaram num ápice.

Os casos multiplicam-se desde que este sábado, 31 de agosto, foram colocados à venda os bilhetes para os concertos dos Oasis. Em poucas horas, após terem esgotado nos sites oficiais, as entradas para os espetáculos — algumas falsas ou duplicadas — passaram a rondar os 9500€ em plataformas de revenda. 

Desde então o grupo britânico e a promotora já alertaram o público acerca da compra só poder ser feita em plataformas autorizadas e pelo mesmo preço. “Os bilhetes que estão a aparecer em sites secundários de venda são falsificados ou serão cancelados pelos promotores”, revelaram, em comunicado.

Para os concertos, foram colocados à venda mais de um milhão de bilhetes com preços a partir dos 90,3€. A procura, contudo, foi tanta que deixou as páginas oficiais sobrecarregadas e, durante várias horas, os fãs estiveram à espera na Ticketmaster, Gigs ou Tours.

Os bilhetes mais caros estavam a ser vendidos por cerca de 602€ para as atuações em Londres e, além do concerto, incluíam o acesso a uma festa, entrada para uma exposição da banda e várias lembranças. Também esses esgotaram rapidamente.

Ao todo, o grupo irá atuar cinco vezes em Wembley, cinco em Manchester e três na Escócia. A digressão arranca a 4 de julho em Cardiff Principality Stadium e terminará a 17 de agosto no Dublin Croke Park. Os espetáculos extra vão realizar-se em Heaton Park, a 16 de julho, Wembley, a 30 de julho, e Edimburgo, a 12 de agosto.

 
 
 
 
 
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Noel e Liam Gallagher fizeram as pazes e confirmaram o regresso da banda na manhã de terça-feira, 27 de agosto, após semanas de especulação. A reunião chega 15 anos após o último concerto.

Desde 2009, quando a dupla se desentendeu nos bastidores de um concerto no festival parisiense Rock en Seine, que se discute a possibilidade dos Oasis se reunirem. Porém, até agora, o mais próximo que os fãs estiveram de voltar a ouvir a dupla foi através de um disco gerado por um modelo de inteligência artificial, lançado em 2023.

No final do ano passado, o “The Sun” publicou uma notícia que afirmava que Liam estaria disposto a fazer as pazes com o irmão para avançar com uma digressão para celebrar os 30 anos do álbum de estreia. Caso não quisesse, iria seguir caminho de qualquer das formas e, ao que parece, contou apenas com o apoio do guitarrista Paul Arthurs, também conhecido como Bonehead, que deixou a banda em 1999.

Esta não é a primeira vez que Liam aponta para uma possível reconciliação. No ano passado, fê-lo quando recebeu o comentário de um fã no X. “Liam, há uma pequena percentagem de hipótese para que os Oasis possam regressar?” O músico respondeu: “Vai acontecer”.

Nos últimos anos, Noel também repetiu várias vezes que isso poderia acontecer, mas recentemente mostrou alguma abertura face à ideia, tendo indicado que a sua relação com o irmão melhorou significativamente. “Nunca digas nunca”, disse.

Ao longo do tempo, os insultos e as acusações públicas têm sido recorrentes. Liam comparou Noel e a sua mulher Sara MacDonald aos serial killers Fred e Rosemary West, por exemplo, e culpou MacDonald pela separação da banda. Já Noel acusou Liam de enviar mensagens ameaçadoras à sua filha, Anaïs, o que levou a que Liam mais tarde pedisse desculpas. Em 2019, Noel ameaçou Liam com um processo judicial por causa do documentário “As It Was”, proibindo-o de usar material dos Oasis na banda sonora.

A banda de rock juntou-se em 1991, em Manchester, no Reino Unido. Era composta por Liam Gallagher, pelo irmão Noel Gallagher, Paul Arthurs e Tony McCarroll. A composição da banda foi sofrendo algumas alterações, até à separação em 2009.

O álbum “Definitely Maybe” foi lançado em agosto de 1994. Rapidamente se tornou no disco de estreia mais vendido na história da música britânica e mais tarde alcançou oito vezes o disco de platina, o que foi uma surpresa, já que o momento de criação foi marcado por diversas sessões difíceis em vários estúdios de gravação.

Vinte anos depois do lançamento, Rob Sheffield, crítico da revista “Rolling Stone”, descreveu o álbum como “uma das odes mais gloriosas e grosseiras de cigarros, álcool e solos de guitarra idiotas que as ilhas britânicas alguma vez criaram”.

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