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Ricardo Araújo Pereira também vai testemunhar no julgamento Anjos Vs. Joana Marques

A próxima sessão no Palácio da Justiça, em Lisboa, será a 30 de junho — e poderá ser decisiva para o mediático caso.

Desde esta terça-feira, 17 de junho, que não se fala de outra coisa além do mediático julgamento que colocou os Anjos frente a frente com Joana Marques. A dupla está a pedir uma indemnização de 1,2 milhões de euros por difamação, depois de a humorista ter partilhado, no seu Instagram, um vídeo da dupla a cantar o hino nacional, em 2022.

Ao longo dos últimos dias, testemunharam, no Palácio da Justiça, em Lisboa, produtores, empresários, técnicos e até as mulheres de Sérgio e Nelson Rosado. Para quem está a acompanhar de perto o tema, terá de esperar mais uns dias até à próxima sessão, que está marcada para dia 30 de junho, segunda-feira.

Nessa data, serão ouvidos novos testemunhos, alguns bens conhecidos do público. Dois dos protagonistas do dia serão Ricardo Araújo Pereira e Fernando Alvim, segundo o “Observador”. No entanto, ainda não se sabe se Joana Marques também irá depor.

A polémica começou há cerca de três anos. Na altura, Joana Marques partilhou um vídeo dos Anjos a cantarem “A Portuguesa”, a que foi acrescentada, através de montagem, uma reação negativa do painel que compunha o júri do programa “Ídolos”, do qual a humorista fazia parte.

No final do vídeo é possível ouvir Tatanka (vocalista dos Black Mamba, outro dos jurados) afirmar: “Assassinar uma música destas, tive de mandar parar”. A legenda do post inclui apenas uma questão retórica: “Será que foi para isto que se fez o 25 de abril?”.

Os músicos, através da sua empresa, Angel Minds – Gestão e Promoção de Espetáculos Lda, exigem uma indemnização de aproximadamente 1,2 milhões de euros.

Quando os cantores interpretaram o hino nacional — antes de uma prova do Moto GP, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, no dia 25 de abril  — foram alvo de críticas e de acusações de terem “arruinado” a canção. Em resposta aos insultos, afirmaram ter enfrentado “problemas técnicos”, referindo uma interferência sonora que provocou uma ilusão fonética nas palavras, adiantou o “Notícias ao Minuto”.

“É um processo que se encontra em tribunal, a sede apropriada para tratar destas situações. Lamentamos ter chegado a este ponto. É grave! Acredito que nos conhecem bem e sabem que não somos pessoas de vingança nem de discórdia. Contudo, foi algo que nos magoou muito, mexeu bastante connosco, assim como com a nossa equipa e as nossas famílias”, disse Nelson Rosado, um dos elementos, à “TV Mais”.

Os cantores enfatizaram que a questão não está relacionada com o programa “Extremamente Desagradável”, destacando que resultou da publicação nas redes sociais e teve “impacto altamente lesivo”. “É importante que as pessoas percebam, de uma vez por todas, que, com muita ou pouca visibilidade, no digital não podem escrever, dizer ou fazer tudo o que querem, nem magoar os outros. Isso é contra os nossos princípios, contra tudo aquilo que defendemos”, afirmou.

Antes de avançarem com o processo em junho, a dupla Anjos tentou obter um pedido de desculpas da humorista, mas sem sucesso, o que os levou a tomar essa decisão. “Fomos educados a respeitar o próximo. Somos pessoas de concórdia e não de discórdia. Não vivemos de escândalos nem queríamos que esta situação tivesse chegado a este ponto. Tentámos de tudo, tudo! Mas do outro lado encontrámos uma posição irredutível. Não tivemos outra alternativa“, conclui.

 

 

 

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