Não importa se é numa livraria, uma loja vintage, o jardim de uma casa particular, galeria de arte ou um museu: tudo pode ser palco de um concerto do Sofar Lisboa. O projeto foi criado em Londres em 2009 e, desde então, já chegou a mais de 400 cidades em todo o mundo.
Em Lisboa, a marca ganhou uma nova vida em março, quando passou a ser gerida por um grupo de quatro amigos apaixonados pela música. Mas, afinal, qual é o conceito do Sofar, que é um sucesso global? Na verdade, é bastante simples e envolve um toque de mistério. A organização marca uma data para o concerto e os participantes só descobrem o local 36 horas antes. Já o artista só é revelado no momento em que sobe ao palco. Além disso, apostam sempre em locais diferentes e inesperados.
Cada sessão do Sofar apresenta três artistas. Na última, os convidados foram Francisco Fontes, Pedro Branco e ÉME. Os convidados futuros podem sempre candidatar-se através do site e poderão ser escolhidos pelos responsáveis. O mesmo critério aplica-se aos alojamentos, casas ou lojas que se proponham a acolher os eventos.
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Além disso, todas as apresentações são intimistas, com um público que varia entre 50 a 100 pessoas. Os artistas atuam durante 25 minutos e entre cada espetáculo há uma pausa de 15 minutos para que o público possa interagir, criar novas amizades e beber um copo. A organização também tenta que cada evento seja um cruzamento entre diferentes artes.
Este sábado, o Sofar terá lugar numa galeria que também funciona como bar, permitindo aos visitantes explorar a exposição no local. Já a edição passada decorreu no Ah Amália, um museu em Lisboa que celebra a vida de Amália Rodrigues.
Os bilhetes para a edição deste sábado, 14 de dezembro, ainda podem ser adquiridos online por 16€.