A morte é celebrada no novo álbum dos Mão Morta. “Viva La Muerte!” chegou esta sexta-feira, 17 de janeiro, às lojas e às plataformas digitais, como o Spotify e Apple Music. O disco também marca os 50 anos do 25 de Abril e as quatro décadas de existência da banda bracarense.
“Tendo consciência que o tempo presente é um tempo muito sui generis, em que há uma nítida ameaça de regresso do fascismo em todo o mundo democrático, a ideia era fazer uma denúncia deste estado de coisas, deste discurso polarizador que parece que dirige todo o discurso político dominante. Uma denúncia deste impulso de morte, que toma conta do ar dos tempos, expondo os perigos para a democracia e para todos nós”, começa por explicar a própria banda.
Foi assim, a propósito dos 50 anos da Revolução dos Cravos, que o grupo decidiu dedicar-se à “conceção e composição de um espetáculo de palco com temas criados de raiz, que reunissem referências melódicas harmónicas da música de intervenção portuguesa, e que essas referências se misturassem com rock e com o experimentalismo típicos do som dos Mão Morta”.
O projeto, que foi gravado e misturado entre setembro e outubro do ano passado, vai ser apresentado ao vivo com espetáculos pelo País. Este sábado, 18 de janeiro, o conjunto vai dar um espetáculo no Theatro Circo, em Braga. Depois, a 25, rumam em direção do Teatro das Figuras, em Faro. No dia 1 de fevereiro estarão no Teatro Municipal de Ourém e a 26 do mesmo mês vão protagonizar um concerto na Culturgest, em Lisboa, que já está esgotado. A digressão termina com espetáculos a 1 de março no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães e dia 7 de Março no Teatro Aveirense, em Aveiro.
Nas lojas físicas, o CD de “Viva La Muerte!” está disponível por 12,99€ e o vinil custa 31,99€. O álbum contém nove faixas, entre as quais “Deus Pátria Autoridade”, “Corre Corre Corre”, “A Liberdade” e “Líder Povo Nação”.