Em 2013, Anitta era apenas uma miúda do Rio de Janeiro. Porém, naquele ano, quando lançou “Show das Poderosas”, a sua vida mudou para sempre — e o mesmo aconteceu com a indústria musical brasileira. Agora, atua em alguns dos maiores palcos do mundo. Esta sexta-feira, 9 de agosto, deu um espetáculo épico de aproximadamente duas horas no Sudoeste.
A atuação começou com um remix entre “Funk Rave”, um dos seus temas mais recentes que mistura o techno e o funk brasileiro, e “Grip”. Bastou esta apresentação para o festival perceber o que vinha aí: muita sensualidade e o famoso twerk da performer.
O concerto foi criado para todos os tipos de fãs, visto que houve um bom balanço entre singles e faixas que apenas quem ouve os álbuns conhece. Na primeira parte, ou seja, antes da mudança de roupa, apresentou hits como “Joga Pra Lua”, “Bola Rebola”, “Vai Malandra”, “No Chão Novinha” e “Combatchy”.
Os maiores críticos da artista adoram apontar a falta de controlo que Anitta tem sobre a sua voz. Para contrariar essa ideia e provar que não se foca apenas na coreografia e em grandes espetáculos marcados pela energia, a brasileira fez questão de interpretar “Deixa Ele Sofrer” num curto set acústico.
Depois deste momento, voltou a levar o calor brasileiro ao palco principal do Sudoeste à frente de dezenas de milhares de festivaleiros. Para pôr todos a dançar e acabar com as inibições dos portugueses de vez, interpretou hits como “Paradinha”, “Terremoto”, “Ai Papai” e “Some Que Ele Vem Atrás”.
Anitta não canta só em brasileiro. Na verdade, a performer de 31 anos domina várias outras línguas, como o espanhol, o que se verificou com “Envolver”. Por outro lado, o inglês esteve em destaque durante “Boys Don’t Cry”, uma canção que a popularizou nos Estados Unidos — até Miley Cyrus fez um cover da faixa durante uma tour.
Para acabar de forma memorável, a cantora optou por aqueles que são, provavelmente, os maiores êxitos da sua carreira , como “Sua Cara”, “Onda Diferente”, “Modo Turbo”, “Rave da Favela”, “Show das Poderosas” e, para terminar, “Lose Ya Breath”.
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