Os Blur são uma das bandas mais influentes dos anos 90 e viragem do milénio, mas não produzem um disco desde 2015, quando “Magic Whip” marcou o regresso da banda após uma paragem de 12 anos. Em 2022, no entanto, agendaram o maior concerto da sua carreira, no Estádio de Wembley, em Londres — a primeira apresentação em oito anos. O espetáculo a 8 de julho deste ano foi um sucesso gigantesco — no mês anterior, o grupo já tinha passado pelo Primavera Sound, no Porto.
Agora, esta sexta-feira, 20 de julho, chegou ao mercado o álbum “The Ballad of Darren”, uma obra que tem dado que falar, não só pela saudade, mas também pela qualidade. Com acesso prévio ao projeto, Jazz Monroe, da revista de música “Pitchfork”, descreve o disco como “um álbum de reunião meticulosamente polido”. “Estes são os Blur de que realmente nos lembramos, em toda a sua delinquente glória”, acrescenta, oferecendo uma cotação de 7,2 em 10.
Por sua vez, Alexis Petridis, crítico do jornal britânico “The Guardian”, considera que “a melodia em ‘The Ballad’ é uma das mais encantadoras no catálogo dos Blur”, oferecendo uma sensação “de suspense, que nos deixa à espera daquilo que poderá acontecer a seguir”.
A revista de música NME também teve algo a dizer sobre a obra. O jornalista Thomas Smith refere, com uma cotação de quatro estrelas, que “‘The Ballad of Darran’ é tão memorável e comovente, que o conseguimos sentir em todas as linhas cantadas e notas tocadas”.
“The Ballad of Darren” é o nono álbum de estúdio da banda britânica. Recorde-se que o grupo tem concerto marcado para o dia 31 de julho, no MEO Kalorama, em Lisboa.