A espera terminou. É já esta quinta-feira, 6 de julho, que começa mais uma edição do NOS Alive. Durante três dias o Passeio Marítimo de Algés vai encher-se de música, já que conta com a participação de 110 artistas, que se vão distribuir por sete palcos, num total de 123 atuações (alguns atuam duas vezes, nos palcos secundários).
Ao todo são esperados 165 mil visitantes, numa média de 55 mil por dia. Relembramos que os bilhetes para os dias 6 e 7 de julho já estão esgotados, mas ainda consegue comprar o passe diário para o último dia, 8 de julho, por 74€.
À NiT, Álvaro Covões, diretor da promotora Everything Is New, responsável pelo festival, garante que 25 por cento dos espectadores são estrangeiros. “Um em cada quatro visitantes são internacionais. Recebemos pessoas de todo o mundo, de todos os continentes, são mais de 80 nacionalidades diferentes. Além dos portugueses, os que vêm em maior número são os ingleses e os espanhóis”, refere.
Entre os cabeças de cartaz da 15.ª edição do NOS Alive encontram-se os Red Hot Chili Peppers e The Black Keys a tocar no primeiro dia, 6 de julho; os Artic Monkeys e Lil Nas X no segundo dia, 7 de julho; e Queens of the Stone Age e Sam Smith a fechar o festival a 8 de julho. Muitas outras bandas vão passar pelo Palco NOS Stage, o principal, mas há muito a acontecer nos palcos secundários.
Logo à esquerda, de quem entra no recinto, encontra o Palco WTF Clubbing, dedicado à música eletrónica, “o terceiro maior palco”, como refere Álvaro Covões, “devido ao número de pessoas que recebe”. Nesta quarta-feira, 5 de julho, durante a visita de imprensa, Ana Lua Caiano subiu ao palco para dar já “um cheirinho” do que se vai passar ali nos próximos dias. Pode ver a artista às 17h40 no dia 6 de julho, entre outros músicos que por lá vão passar como Yaya Bey, Papillon, Lhast, Boys Noise, entre muitos outros.
Se continuar a caminhar para o lado esquerdo, após a zona da restauração, encontra o Palco Heineken Stage, o segundo maior do NOS Alive. Este palco vai receber nomes de peso como Jacob Collier, Girl in Red, Jorge Palma, Morad, Branko e ainda os Bombazine, a banda vencedora do concurso Oeiras Band Sessions, que marca o arranque do festival às 17 horas de dia 6 de julho. Na ponta do recinto, oposta ao palco principal, está o Palco Coreto, dedicado a jovens promessas nacionais, que foi estreado por Iolanda que apresentou duas músicas aos jornalistas. O concerto da cantora está marcado para as 21h10 de dia 8 de julho.
“Nesta edição, aumentámos a zona de esplanadas no Palco Coreto para quem quiser estar a relaxar enquanto ouve boa música. Mas também podem jogar matraquilhos nas várias mesas disponíveis. Somos o único festival em que se pode jogar, enquanto se vê um concerto”, brinca Álvaro Covões.
Um dos espaços mais bonitos e instagramáveis do festival é, sem dúvida, a Rua do Fado, onde se encontra o Palco Fado Café Stage, uma sala pequena para concertos intimistas. Fica atrás do palco WTF Clubbing, à esquerda de quem entra. A zona assemelha-se a um bairro português, onde em cada “casinha” vive uma marca de beleza, lifestyle ou alimentação que irá ajudar a tornar o dia de festival mais divertido. É ali que encontra também uma caixa multibanco, se precisar de levantar dinheiro.
Estão, aliás, espalhados por todo o recinto, dezenas de stands de diferentes marcas com várias ativações preparadas para os visitantes. Muitas delas com brindes para oferecer, “todos sustentáveis”, como avança Covões. “Proibimos brindes que não sejam úteis ou reutilizáveis, é um princípio que temos já desde 2007, na primeira edição do festival. Somos a favor do desperdício zero”, afirma o responsável que revela também que, pela primeira vez, o festival tem um programa de aproveitamento do lixo orgânico para compostagem, que será utilizado nas zonas de alimentação.
Além destes cinco palcos, há ainda o Palco Comédia Stage, onde irão atuar vários humoristas nacionais, com espetáculos de stand-up comedy que prometem divertir o público como Diogo Batáguas, Francisco Menezes, Carlos Coutinho Vilhena, Hugo Sousa, Luís Franco Bastos, entre outros. A receber os festivaleiros, no pórtico de entrada, há também um mini palco para que todos comecem a entrar no espírito de festival ainda antes mesmo de passar a entrada. Pode consultar todos os horários da programação deste ano no site do festival.
Ao longo do recinto vai encontrar quatro zonas de restauração, com diferentes tipos de opções, desde hambúrgueres, cachorros quentes, pizzas, batatas fritas, poke bowls, sem esquecer as alternativas vegetarianas. Outra das preocupações dos festivaleiros são, inevitavelmente, as casas de banho. Mas não tem que se preocupar, pois essa zona foi aumentada nesta edição. Vai encontrar quatro pontos de WC ao longo do recinto, cada um separado entre homens e senhoras, com dezenas de cabines para evitar as longas filas de espera que normalmente se registam.
Para que tudo corra bem nas várias vertentes do festival, há que ter uma boa rede tecnológica de apoio. Rita Torres Baptista, diretora de marca e comunicação da NOS, assegura: “Temos uma rede fixa, ao longo do recinto, de cerca de 1200 quilómetros de fibra ótica distribuídos por 11 hectares de espaço. Temos 89 antenas, das quais 18 são 5G. Queremos que todos aqueles que visitam o festival possam ser repórteres do mesmo, que possam partilhar vários conteúdos sobre o NOS Alive e criar memórias inesquecíveis nesta experiência”.
O objetivo é que não existam falhas de rede no recinto. Para isso foi reforçada tanto a rede 4G como a 5G, para uma melhor cobertura de wi-fi, que lhe vai permitir carregar mais rapidamente as fotografias nas redes sociais e enviar vídeos com uma maior velocidade a amigos que não podem estar presentes. Se costuma ficar sem bateria a meio dos concertos, saiba que a NOS instalou em vários pontos do recinto (ao lado do palco WTF Clubbing e do posto médico) uma parede de carregamento de telemóveis. “A música é para nós muito especial porque é o que nos liga uns aos outros, queremos dar rede à vida”, remata a responsável da marca.
Como conselho para os festivaleiros que nos próximos três dias rumam ao Passeio Marítimo de Algés, Álvaro Covões sugere apenas que cheguem cedo. “A música começa sempre pelas 17 horas, há muitas bandas para ver a partir de meio da tarde e, para que não percam nada, o ideal é vir o mais cedo possível”.
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