Fred Pinto Ferreira tem 39 anos e é um músico de muitas experiências e facetas. Em 2019, lançou o seu primeiro álbum a solo, “O Amor Encontra-te no Fim”, depois de já o termos visto a tocar com os Yellow W Van, a banda punk rock Dapunksportif, os Buraka Som Sistema, a Banda do Mar ou o grupo de hardcore Os Dias de Raiva.
Recentemente, foi produtor musical de diferentes estilos musicais e baterista dos Orelha Negra — mas também há quem ainda o veja como o filho de Kalú, o mítico baterista dos Xutos & Pontapés. “A música, para mim, é uma coisa familiar. Nasci no meio da música e de bandas desde pequenino, sempre a viajar com os Xutos & Pontapés. Nem me conheço de outra forma que não seja não querendo ser músico, por isso fui investindo durante a minha vida toda, trabalhando e estudando para atingir os meus objetivos”, explica Fred.
Questionado sobre a dificuldade em ganhar credibilidade no meio por ser filho de um ícone da música em Portugal, o artista explica que isso acontece porque inevitalvelmente as pessoas se conhecem e falam. Porém, sublinha que há um sítio onde não há cunhas que se possam pôr: em cima de um palco a tocar. “Aí estou de consciência completamente tranquila porque fiz o meu trabalho sempre de uma forma que me deixa muito satisfeito”.
O seu primeiro trabalho, lançado em maio do ano passado, não teve propriamente um género definido mas contou com colaborações de Marcelo Camelo, Carlão, Francis Dale e Amaura, além de Alberto Vieira, Ana Serrão, DJ Cruzfader e João Gomes. “Precisava de uma coisa minha, de estar sozinho a trabalhar e ver onde conseguia ir, o que poderia evoluir e onde. E estou muito satisfeito com o disco. Oiço-o agora e vejo alguns erros mas fico muito orgulhoso e sei que foi o melhor que consegui fazer na altura”, explica.
Em junho de 2020, em plena pandemia, Fred anunciou na sua página de Instagram que tinha acabado de começar os testes para a produção de um novo álbum. Confinado durante a maior parte dos meses, o artista fez questão de dar asas à sua criatividade e a quarentena foi o período em que mais compôs. Os seus dias eram passados no seu estúdio, que inclui um novíssimo sistema de tratamento acústico da JOCAVI.
Existem vários acessórios e milhares de técnicas para melhorar a acústica de um espaço de gravação ou produção – e a JOCAVI é a empresa especialista que pode ajudar a criar soluções customizadas com vários produtos perfeitos para ter um estúdio com o som ideal. Fred tinha precisamente um estúdio que não lhe permitia, em termos de captação, conseguir um som centrado e manter a clareza e precisão necessárias.

“Tinha sempre muita sala e em termos de misturas acabava por ser sempre prejudicado. Este tratamento da JOCAVI ajudou-me a conseguir perceber os erros que tinha anteriormente e resolvê-los. Tenho recomendado a muita gente que tem vindo aqui a este novo espaço. Para mim a JOCAVI é a número um”.
Com este novo tratamento acústico, Fred já terminou as gravações do seu novo álbum – está agora na fase de mistura. O seu novo trabalho será lançado em 2021, apesar de ainda não ter uma data definida. Há vários músicos convidados que vão participar na totalidade deste novo disco, não só a nível musical mas também visual. Para já, os nomes confirmados são Eduardo Cardinho (vibrafone), Karlos Rotsen (piano) Márcio Augusto (baixo) e Tomás Marques (saxofone).
Quanto aos estilos musicais do novo álbum, Fred é sucinto: “no seguimento do que tenho estado a apresentar ao vivo no último ano, este será um disco em que procuro um caminho diferente do que fui fazendo”.