Falta pouco menos de um mês para o arranque de mais uma edição do Festival Vilar de Mouros, que se realiza entre 21 e 24 de agosto. Depois de o festival minhoto ter pedido “paciência e generosidade” aos festivaleiros que reclamaram pelo tempo que estavam a demorar a revelar todos os nomes, a organização anunciou finalmente o cartaz completo.
A organização divulgou esta sexta-feira, 2 de agosto, todos os artistas que vão marcar presença nos quatro dias do evento. Depois do cancelamento dos Queens of the Stone Age, por motivos de saúde do vocalista Josh Homme, a organização foi obrigada a arranjar uma solução.
Para substituir o grupo norte-americano foi chamado o projeto português Amália Hoje, que celebra o legado da maior fadista do país, que se junta aos Delfins, GNR, The Legendary Tigerman e Fogo Frio. O primeiro dia do Vilar de Mouros, a 21 de agosto, terá assim um elenco 100 por cento português, mas as novidades não ficam por aqui: a organização anunciou que o primeiro dia tem agora entrada gratuita, “mesmo para quem ainda não fez qualquer compra”.
A entrada, contudo, vai estar sujeita à lotação do recinto e será feita por ordem de chegada. Quem já tinha adquirido bilhete para o dia será reembolsado ou pode trocar o bilhete para outro dia.
O cartaz do segundo dia vai ser dedicado ao rock e ao metal, com artistas como The Cult, Xutos & Pontapés, Soulfly, Moonspell e RAMP. Ornatos Violeta e Capitão Fausto juntam-se ao cartaz de dia 23 de agosto, onde já tinham sido anunciados os Die Antwoord, Crystal Fighters e Sulfur Giant.
O festival termina a 24 de agosto com The Darkness, The Libertines, The Waterboys, David Fonseca e Vapors of Morphine.
A organização anunciou ainda a criação de um novo passe geral de três dias, com um preço de 95€. Os bilhetes diários custam 50€.
A estreia daquele que é considerado o primeiro festival de música em Portugal aconteceu em 1971, e ganhou o cognome de “Woodstock à portuguesa”. Na primeira edição, contou com nomes como Elton John ou Manfred Mann. Entre 2006 e 2014 conheceu um interregno, bem como durante a pandemia, entre 2020 e 2021.
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