A inauguração do Pavilhão Azul, em Lisboa, já tem data marcada. O museu vai abrir portas a 4 de junho, com uma exposição dedicada à coleção privada do artista Julião Sarmento, avança a Agência Lusa.
Localizado em Belém, o espaço reúne mais de 1200 obras, algumas criadas durante os tempos de estudante do artista, na Faculdade de Belas-Artes, nos anos 60. A mostra inclui pintura, vídeo, escultura e instalação, numa seleção representativa da diversidade do seu trabalho.
O acervo conta ainda com peças de nomes como Miquel Barceló, Jorge Molder, Pedro Cabrita Reis, Rui Chafes e Bruce Nauman. O edifício, cuja reabilitação sofreu um atraso de sete meses, tem projeto assinado pelo arquiteto João Luís Carrilho da Graça e será dirigido por Isabel Carlos.
A criação do centro era um desejo antigo de Julião Sarmento, que morreu em 2021 sem o ver concluído. Durante a presidência de Fernando Medina na Câmara Municipal de Lisboa, o artista cedeu o seu espólio com o objetivo de fundar um centro de arte contemporânea. A concretização do contrato foi adiada ao longo dos anos devido a fatores como a pandemia e atrasos nas obras.
O espaço terá três salas de exposições, distribuídas por três andares. Ainda não foi confirmado se a entrada será gratuita.