Peça “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas” terá novas sessões em Lisboa

Depois do sucesso que teve nos últimos anos, tanto a nível nacional como internacional, a peça “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas” estará novamente em cena em Lisboa. Desta vez, as sessões, que terão lugar de 12 a 17 de janeiro de 2026, serão no auditório Emílio Rui Vilar, na Culturgest.

A narrativa do espetáculo transporta o público para 2028, com Portugal a viver sob um governo populista de extrema direita. A personagem principal, Catarina, é um dos membros de uma família que segue uma tradição, com mais de 70 anos, de assassinar fascistas. É durante o ritual em que se prepara para matar o seu primeiro, que a jovem começa a questionar a legitimidade moral daquele costume familiar. 

A peça, escrita e encenada por Tiago Rodrigues, pretende assim questionar os perigos do extremismo e o valor da liberdade. O elenco é composto por Marco Mendonça, Romeu Costa, Beatriz Maia, Isabel Abreu, António Fonseca, João Vicente, António Afonso Parra e Carolina Passos Sousa. Rui M. Silva, Pedro Gil e Sara Barros Leitão, que faziam parte da produção original, foram substituídos pelos três últimos atores mencionados.

Por entre os prémios que a peça tem arrecadado nos últimos cinco anos, destaca-se a vitória na categoria de Melhor Espetáculo Estrangeiro nos Prémios UBU de 2023 em Itália. O mesmo aconteceu na Critics Association, em França. Já em 2022 integrou a lista das peças de teatro favoritas do jornal norte-americano “The New York Times”.

O espetáculo, que estreou em Guimarães em 2020, terá início todos os dias às 21 horas, menos na sessão de 17 de janeiro, que terá lugar às 19 horas. A 15 de janeiro o público terá acesso ao espetáculo com legendas em inglês, enquanto o de 17 conta com legendas descritivas para surdos e audiodescrição para invisuais. Cada espetáculo tem uma duração de duas horas e meia e destina-se a maiores de 16 anos. 

Os bilhetes, disponíveis online, custam 25€. No entanto, há descontos de 50 porcento para menores de 30 anos, pessoas com deficiência ou neurodivergentes e pessoas desempregadas; de 30 porcento para maiores de 65 anos e profissionais do espetáculo; e de 20 porcento para os titulares do cartão CGD e grupos com mais de 10 pessoas. Os menores de 18 anos pagam 5€.