O parque de Monsanto, em Lisboa, é um dos destinos favoritos dos amantes de corridas e passeios na natureza. O que poucos esperam é que este local sirva de palco a uma peça de teatro, mas é essa a proposta da Ordem Do O com “Dionysos”, escrita por Hélia Correia e dirigida por Pedro Ramos. Serão realizadas dez apresentações nas proximidades do Centro de Interpretação.
A obra narra a história de uma figura central, o patrono das artes performativas na cultura ocidental. Na tradição oriental, encontra-se um paralelo na figura de Shiva, que exerce funções de deus destruidor e renovador, além de dançarino, sendo também uma entidade ligada à criatividade e ao autoconhecimento.
O espetáculo propõe uma relação não convencional com o público, desvanecendo a barreira com o espectador numa experiência imersiva. Através da dança e da composição musical eletrónica, explora a renovação da vida, “a procura do equilíbrio para lá da lógica e a transcendência pela via do corpo”, descreve a organização.
A Ordem Do O é uma associação cultural liderada por Pedro Ramos, cuja missão é conectar as pessoas por meio da arte. O seu objetivo específico, conforme mencionado na biografia da organização, é “criar acessos ao domínio do Ser através do trabalho de corpo/consciência, procurando formas mais autênticas de estar vivo e de expressar a vida pela arte”.
As apresentações terão lugar até 27 de setembro, de quinta-feira a domingo, às 19 horas nas quintas, sextas e sábados, e às 16 horas aos domingos. A entrada é recomendada para maiores de 14 anos e, embora a associação aceite donativos, a entrada é gratuita. Contudo, é essencial realizar a reserva pelo site da Ordem Do O para garantir o lugar. O ponto de encontro é no Centro de Interpretação de Monsanto.