Teatro e exposições

Entradas em museus e monumentos podem sofrer aumentos até aos 7€

Os incrementos mais significativos serão nos locais de maior afluência turística.
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O novo ano começou com más notícias para quem gosta de ir a museus e monumentos. Os preços das entradas aumentaram esta quarta-feira, 1 de janeiro. A decisão da Museus e Monumentos de Portugal, anunciada a 21 de novembro, surge após a criação, em maio, de um passe que permite aceder 52 vezes a 38 locais gratuitamente.

Conforme o despacho publicado no Diário da República, os aumentos variam entre os dois e os sete euros. Os incrementos mais significativos serão nos locais de maior afluência turística, como o Museu Nacional dos Coches, a Torre de Belém e o Museu Nacional de Arqueologia, onde o preço subiu de oito para 15€.

O Mosteiro dos Jerónimos também sofreu um aumento significativo, passando de 12€ para 18€. Noutros espaços, como no Museu Nacional de Etnologia ou no Paço dos Duques de Bragança, a entrada custa agora o dobro (passou de cinco para 10€). O aumento mais moderado, de dois euros, foi aplicado em espaços como o Museu Nacional da Resistência e Liberdade, o Museu Nacional de Arte Contemporânea e o Museu Nacional Soares dos Reis, que passaram a custar 10€.

Curiosamente, os espaços museológicos que manterão os preços inalterados vão estar encerrados durante uma boa parte do próximo ano, nomeadamente o Museu Nacional do Traje e o Museu Nacional do Teatro e da Dança, dois símbolos de Lisboa. Esta revisão em alta dos preços visa proteger os monumentos e museus do excesso de visitantes, justificou o presidente da Museus e Monumentos de Portugal, Alexandre Pais, citado pela “Sábado”.

“Quando já temos espaços completamente no limite da sua capacidade, como o Mosteiro dos Jerónimos, que é de facto um caso muito preocupante, a Torre de Belém e mesmo o [Museu Nacional do] Azulejo, que estão a ultrapassar a sua capacidade, temos de encontrar uma alternativa”, sublinhou.

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