Teatro e exposições

Este fim de semana há exposições gratuitas na antiga Manutenção Militar Norte

A fábrica no Beato, onde eram preparados os mantimentos das forças armadas portuguesas, acolhe exibições de ilustração e fotografia.
Está tudo em projeto.

A antiga Manutenção Militar Norte, no Beato, criada em 1897, servia para fabricar e depois armazenar alimentos como farinhas, azeite, vinho, conservas e açúcar. Estes bens eram depois distribuídos pelas bases do exército.

O local, com cerca de sete hectares, abrigava uma vila operária, reservatórios de água, silos gigantes e supermercados, armazéns, campos de jogos e até uma estação ferroviária. Este fim de semana, 23 e 24 de novembro, poderá ver como tudo funcionava, porque as portas estarão abertas com duas exposições pop-up.

A primeira, a Casa da Fotografia, é organizada pela Narrativa, e foi inaugurada pelas 11h30 de sábado, 23. As fotografias de autores nacionais estarão expostas numa das salas, enquanto as dos fotógrafos internacionais foram colocadas num outro espaço. Numa terceira localização, encontra-se a exposição Omnis, com “visões de cinco fundadores da Narrativa sobre a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa”, segundo o jornal “Público”.

Mais tarde, pelas 15 horas, será aberta a Casa da Ilustração, com a exposição “Para o Boneco”, de Jorge Silva, com uma centena ilustradores portugueses. Nesta pop-up será possível perceber o potencial dos espaços da Manutenção Militar Norte, antes de serem recuperados.

Ao longo do percurso pelas exposições, os guias explicarão quais os planos para o empreendimento centenário que serviu de sede de operação para o grupo da organização das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) em 2023. Uma das medidas que está em cima da mesa é a construção de um edifício central, onde funcionarão as receção, serviços públicos, assim como salas de trabalho — e será batizado com o nome de Casa dos Fregueses.

Uns metros ao lado, está prevista a construção da Casa Mãe, onde se poderá abrir um restaurante, um espaço multiusos e um palco. Querem ainda dar espaço à informação, com a construção de uma redação e um estúdio audiovisual. Há ainda espaço para projetar pavilhões desportivos, lojas, galerias, 200 habitações acessíveis e outras tantas para acolher os estudantes deslocados.

No entanto, como lembrou José Sá Fernandes, que lidera o grupo de projeto para as JMJ, ao “Público”, nada está definido.

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