A primeira edição do Braço das Artes acontece na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, entre 25 e 27 de junho. Este festival de artes tem como principais objetivos ajudar os participantes a deixarem de lado a timidez, o auto-julgamento, a comparação, os automatismos, as referências estéticas, para dar espaço a mais e outras sensações e emoções. Pretende também, claro, encher a fábrica de diferentes expressões artísticas, muitas delas ainda não tão difundidas.
O primeiro dia do festival começa às 18h30, com uma conversa com Manuel Rodrigues, Diretor do “Avante!”, guiada por João Morales. O tópico será os 100 anos do Partido Comunista Português. Uma hora depois há uma nova conversa, entre Pedro Prostes da Fonseca e Fernando Rosas, sobre a história desconhecida de José Carlos Rates, o primeiro secretário-geral do PCP. Às 21 horas haverá um concerto do grupo Espírito Nativo. A essa mesma hora vai poder assistir à palestra da livraria Snob.
O dia seguinte começa mais cedo, com início às 15 horas. O dia arranca com os workshops “I Dance Who I am” com Fabienne Gonzales, e “Linóleo: abelhas gravadoras” com a Oficina do Cego. O primeiro é um workshop de dança que junta diferentes estilos da arte como a dança-contacto, flamenco, tango, dança africana e o forró. No segundo workshop, as abelhas polinizadores, as plantas e as flores são a inspiração para a gravação de uma matriz em linóleo.
Às 16 horas vai poder assistir à conversa entre Luísa Costa Gomes, Paulo Matos e Abel Barros Baptista, cujo tema são os 40 anos de Vida Literária. Às 17h30 a poesia vai ser o destaque do festival, com as apresentações de “Barcelona”, de António Manuel Venda, e “Ao Rubro”, de Luís Filipe Sarmento. Uma hora depois começam as Confissões Numa Esplanada de Verão, com Frederico Pereira e Paula Cordeiro.
Como não poderia faltar, a pandemia também vai ser abordada no festival. Às 19h30, Rui Tavares e Nuno Saraiva apresentam o “Diário do Ano da Peste” e “Diário de Uma Quarentena em Risco”, com moderação de João Morales.
No fim do dia poderá assistir ao concerto do grupo Flor do Lácio, ou à apresentação da livraria Tigre de Papel, ambos às 21 horas. Entre as 15 e as 20 horas do mesmo dia vão estar a decorrer também as feiras do livro e de ilustração do festival.
No terceiro e último dia, a primeira conversa é às 16 horas, entre Manuel Fonseca e João Rodrigues, que tem como tema “Quem faz um livro, fá-lo por gosto”. Uma hora depois a música de Chet Baker une-se à conversa de Vasco Santos sobre “Como se eu Tivesse Asas”, o livro do músico. Às 18 horas é apresentado a obra “Modo de Usar”, com apresentação de Vasco Santos, Nuno Seabra Lopes e Nuno Nabais. O concerto da noite é de Hélder Moutinho. Tal como no dia anterior, das 15 às 20 horas, há novamente as feiras da ilustração e do livro na fábrica. A entrada no evento é gratuita.