O Museu Calouste Gulbenkian acolhe a maior exposição sobre Georges Remi, o artista conhecido como Hergé e autor da banda desenhada de “Tintin”, desde 1 de outubro — e está prestes a terminar. Para que não perca a oportunidade de visitar a retrospetiva da vida do autor, os horários serão alargados até 10 de janeiro — o último dia da mostra.
A Galeria Principal estará em funcionamento todos os dias, com um novo turno das 10 horas às 18 horas de domingo a quinta-feira, e das 10 horas às 21 horas às sextas-feiras e aos sábados. Antes das alterações, a exposição encerrava às terças-feiras.
Nesta reta final, a Fundação Gulbenkian adianta que haverá uma programação especial que inclui visitas guiadas de 3 a 9 de janeiro pelas 18 horas — a 5 e 8 de janeiro também estará disponível o horário das 16 horas.
O Museu também se encherá de novas atividades relacionadas com Tintin e Hergé. A 6 de janeiro, Ana Vasconcelos, a curadora responsável pela exposição em Portugal, estará à conversa à laia de balanço com João Paulo Paiva Boléo, especialista em banda desenhada.
Dois dias depois, a soprano Catarina Molder fará uma atuação que pretende evocar Bianca Castafiora, “a diva que perdeu a noção do tempo e do mundo, recusando-se a sair do seu pedestal.” Poderá assistir a este momento de música às 16, 17 e 18 horas no Auditório 2. Entre outras atrações, o Museu Calouste Gulbenkian deixa no ar que a 8 e 9 de janeiro “a Galeria Principal será invadida pelo som que o desenho faz.”
A mostra é organizada em colaboração com o Museu Hergé de Louvain-la-Neuve e reúne uma seleção de documentos, desenhos originais e várias obras, que podem ir da BD à publicidade, passando pelo desenho de moda, artes plásticas ou trabalhos para a imprensa.
“O que torna a arte de Hergé única e a distingue da de muitos outros autores de banda desenhada é a sua extraordinária capacidade de representar a realidade por um lado, de uma forma inventiva, mas por outro, tão familiar que o leitor pode facilmente projetar-se neste universo criado a partir do zero. Com linhas simples de uma impressionante precisão, sob o estandarte da inimitável ‘linha clara’, Hergé dá origem a personagens emblemáticas que encarnam os grandes valores da sociedade”, descreve a Gulbenkian sobre o foco da exposição.