Teatro e exposições

Museu Gulbenkian fecha na próxima semana e só reabre em 2026

Antes, haverá uma programação especial — e gratuita — para celebrar. Concertos, workshops e visitas são algumas das propostas.
Também há boas notícias.

Concertos, horário alargado e exposições imperdíveis. O Museu Gulbenkian vai encerrar a 18 de março, mas a despedida vai ser em grande. No fim de semana anterior, 15 e 16, a entrada vai ser à borla para todos aqueles que tiverem cartão Gulbenkian, que também pode ser feito gratuitamente — e haverá várias atividades ao longo do dia.

No primeiro dia, haverá visitas guiadas, workshops e, no final, um concerto protagonizado pelos Solistas da Orquestra Gulbenkian. Na entrada do espaço — que vai encerrar para obras e apenas deverá ser reaberto em julho de 2026 — também terá postais à sua disposição para deixar uma mensagem para a Gulbenkian renovada.

Outro destaque da programação vai para a exposição “Vive la fête!”. “Calouste Gulbenkian reuniu um notável conjunto de ourivesaria francesa do século XVIII e início do século XIX que ainda hoje se pode considerar como a mais importante coleção particular neste domínio”, descreve a organização.

Centros de mesa, terrinas, candelabros e saleiros são apenas algumas das peças seculares que vai poder ver. “Na sua origem apresentavam funções utilitárias e de aparato muito concretas no contexto das faustosas refeições e banquetes à francesa que tanto marcaram o século XVIII”, explica.

Ao longo da visita, o curador André Afonso vai contar tudo o que precisa de saber sobre os objetos, desde os seus lugares em cada refeição à história dos monarcas que os encomendaram e os ourives responsáveis pela sua criação.

As obras que vão levar ao encerramento do museu têm como objetivo renovar o sistema de climatização, iluminação e segurança, de modo a melhorar as condições de conservação e apresentação das coleções.  A intervenção inclui ainda a harmonização geral de várias galerias, para garantir “maior clareza e legibilidade no acesso às obras expostas, incluindo mais informação com enfoque na figura do colecionador e na investigação sobre a Coleção”, lê-se em comunicado. 

Este não é o primeiro encerramento prolongado do Museu para obras. A Fundação inaugurou o renovado Centro de Arte Moderna, a 20 de setembro de 2024, depois de quatro anos de encerramento para obras. O espaço, inaugurado em 1983, foi completamente reimaginado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, em colaboração com o paisagista Vladimir Djurovic, para garantir uma integração harmoniosa da nova estrutura com a natureza envolvente.

 

 

 

 

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