O Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, que estava encerrado desde 2020, reabriu esta sexta-feira, 20 de setembro. O espaço, inaugurado em 1983, foi completamente reimaginado pelo arquitecto japonês Kengo Kuma, em colaboração com o paisagista Vladimir Djurovic, para garantir uma integração harmoniosa da nova estrutura com a natureza envolvente.
Para celebrar a renovação do espaço, a Gulbenkian organiza um evento especial este fim de semana, 21 e 22 de setembro, com entrada gratuita. A programação inclui performances, concertos, diálogos e exposições.
As festividades terão início no sábado (21) com uma conversa entre Kengo Kuma e Benjamin Weil, diretor do CAM, e culminará numa celebração organizada pelo coletivo musical Filho Único. A noite irá abrir com a estreia nacional do jazz etéreo de Nala Sinephro, às 20h30, no Anfiteatro ao Ar Livre, seguida de dois sets de DJ na Engawa, no Jardim: Nídia (21h30) e Tim Reaper (23 horas).
No domingo (22), o CAM focar-se-á no regresso da Temporada Japonesa, que se prolongará até 2025. Um dos destaques será uma conversa sobre a obra do artista Fernando Lemos, com a participação do antropólogo Ryuta Imafuku. Além disso, o poeta Ryoko Sekiguchi irá realizar uma apresentação com o compositor e DJ Samon Takahashi, marcada para as 17 horas. A celebração da reabertura será encerrada com um concerto da compositora Éliane Radigue, às 20 horas, na exposição de Leonor Antunes.
A programa inclui também várias atividades familiares, como uma oficina de encontros, onde os participantes poderão “imaginar e construir estruturas, atar nós, esticar pontes de tecido e papel, encaixar madeiras, conhecer novas pessoas e partilhar ideias”, nos dias 21, 22 e 29 de setembro, às 10 horas.
Haverá ainda uma maratona de fotografia, que decorrerá nos dias 21 e 22 de setembro, às 11 horas, e uma “oficina colaborativa de serigrafia ao ar livre, para a criação de manifestos e mensagens de transformação do mundo”, agendada para 21 e 22 de setembro, às 14h30.
Após a remodelação, o CAM — que tem agora entrada pelo n.º 2 da Rua Marquês de Fronteira, ganhou cerca de 900 metros quadrados de novas áreas. Neste regresso, o espaço apresenta várias exposições de Leonor Almeida e Fernando Lemos, que terão entrada gratuita até dia 7 de outubro. Com as alterações, o piso subterrâneo, onde irá funcionar o novo centro educativo, passou a receber luz natural.
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