Poesia, música e absinto. Estes são os ingredientes para o primeiro festival organizado por poetas, artistas e DJ na Casa do Comum, o novo espaço dedicado à cultura no Bairro Alto.
O Absinto Festival de Poesia decorre entre 14 a 20 de março. A programação conta com poesia, artes plásticas e música, com entrada gratuita. No primeiro dia arranca pelas 17 horas, com a inauguração de uma exposição que junta obras de João Amoêdo Pinto, Jorge Barrote, Lourenço Lomelino e Sempere.
Ricardo Fonseca, Peppas e mais um artista a confirmar serão os protagonistas de uma atuação que está marcada para as 19h30. O DJ André Leiria, ou Wormclass, como é conhecido no mundo da música, estará aos comandos dos pratos até às duas da manhã.
No segundo dia (15), pelas 19h30, terá lugar um recital de poesia com Rui Afonso, Eus e José Algo. Antes será inaugurada outra exposição coletiva. A noite será animada pelo set de Frederico Silva. Nos restantes dias do festival poderá visitar as peças artísticas entre o meio-dia e as 22 horas. O acesso é sempre gratuito.
A Casa do Comum assume-se “como um lugar em sentido contrário às dinâmicas mais sensíveis da cidade de Lisboa que convida à escuta, à leitura, a simplesmente conversar, ver cinema numa sala escura, ouvir música ao vivo, cantar, beber junto e comer petiscos à volta de uma mesa corrida”, adianta o irmão do fundador, João Pinho.
Com três pisos, tem uma livraria de referência, “capaz de recuperar o espírito de encontro da Ler Devagar original”, e uma pequena sala de cinema, que pode acolher também concertos intimistas. O espaço inclui ainda um Museu da Preguiça, residência de três bibliotecas doadas por amigos, que podem ser descobertas nas várias camas e redes espalhadas pelo espaço. Já no piso térreo, numa livraria alfarrabista, fica o bar. A Casa do Comum abriu no número 285 da Rua da Rosa, no Bairro Alto, a 1 de novembro do ano passado