Num hospital, o número de pacientes mortos começa a aumentar de forma inexplicável. As suspeitas acabam por se virar para os próprios profissionais e, a certa altura, descobre-se que, afinal, um dos enfermeiros é responsável pela onda de óbitos. Soa familiar? A verdade é que poderíamos estar a falar de “The Good Nurse”, o filme lançado em setembro na Netflix, inspirado na história verídica de Charles Cullen. Não estamos.
Curiosamente, um dos êxitos do momento na plataforma é precisamente outra série que conta uma história muito semelhante. “The Nurse”, atualmente no top dos mais vistos, é uma produção dinamarquesa que estreou a 27 de abril. A série revisita a história de Christina Hansen, enfermeira detida em 2015, acusada de matar os seus pacientes.
A série inspira-se sobretudo no livro que reconta o caso. No centro da narrativa está Pernille Kurzmann (Fanny Louise Bernth), uma jovem recém-licenciada que acaba à guarda de Christina, uma das mais experientes enfermeiras no serviço de urgência. Entre as duas desenvolvem uma ligação próxima, à medida que Pernille aprende tudo o que deve fazer para manter os pacientes vivos — sempre acompanhada por Christine, viciada em adrenalina e emergências.
Entre a juventude de Pernille e a experiência de Christine, a dupla passa a ser conhecida como “a dream team”, à medida que iam tratando pacientes a milímetros da morte. Só que ao longo dos quatro episódios da série, pequenas descobertas vão sendo feitas e, com a sucessão de mortes bizarras a afetarem o serviço, Pernille começa a suspeitar de que algo não está a bater certo.
A trama desenrola-se à medida que as suspeitas e as motivações se revelam. Na realidade, Christina Hansen foi julgada em 2016 e condenada por homicídio e tentativa de homicídio — crimes que lhe valeram prisão perpétua. A pena seria revista em 2017 e que ficou fixada em 12 anos.
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