Setth Rogen e Rose Byrnes, juntos numa produção dirigida por Nick Stoller. A fórmula não é nova, foi usada na comédia de 2014 que contou com Zac Effron no elenco. Desta vez, Effron não está, mas a dupla de protagonistas vai ganhar ainda mais relevo.
“Amizade Platónica” é a nova série de comédia romântica da Apple TV+ que chega à plataforma esta quarta-feira, 24 de maio. Escrita por Stoller, em co-autoria com Francesca Delbanco, conta a história de Sylvia (Byrne), uma advogada que deixou a profissão para se dedicar aos filhos e que, 13 anos depois, passa a maioria do tempo a pensar se a decisão foi a mais acertada.
Já Will (Rogen) é um cervejeiro recém-divorciado, dono de um bar onde se reúnem todos os hipsters da zona, e relativamente obcecado pela sua ex. Os dois conheceram-se na faculdade, onde se tornaram melhores amigos, sem nunca se terem envolvido romanticamente. Mantiveram-se ao lado um do outro durante vários anos, até que a relação acabou por azedar, depois de Sylvia ter manifestado a sua oposição ao casamento — e sobretudo à noiva — de Will.
Cinco anos depois, Sylvia recebe a notícia de que o velho amigo se divorciou e, empurrada pelo marido, decide tentar reatar a amizade. E é precisamente isso que acontece, com resultados inesperados.
A viverem uma espécie de crise de meia-idade, reconfortam-se mutuamente entre velhos hábitos: bebem shots, fumam canábis, pintam o cabelo e tudo o que faziam nos tempos de faculdade. Uma louca amizade platónica.
O elenco conta ainda com nomes com Tre Hale, Andrew Lopez, Ambrit Millhouse, Luke Macfarlane e Carla Gallo. Seth Rogen é também produtor-executivo da produção com 10 episódios, sendo que os primeiros três são disponibilizados já na estreia.
Para Rogen, o tema central é precisamente o da crise de meia-idade. “De um lado, está um personagem que sonha deixar uma vida em prol daquela que preferia, do outro lado um está um tipo que nunca quis abdicar de parte da sua juventude e realmente crescer”, explicou em entrevista à “Parade”.
As primeiras críticas começaram a ser publicadas e são promissoras. Com 100 por cento no agregador de críticas Rotten Tomatoes, não se ouvem mais do que elogios. “Quanto mais pateta se torna, melhor”, escreve a “Slant”. Já o “The Guardian” sublinha o facto de a série fazer “coisas raramente vistas e que são e adoráveis”.
Muito elogiada é também a química de Byrne e Rogen, que os críticos consideram ser essencial na forma como a série se desenrola.
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