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Atriz de “Sai de Baixo” põe casas à venda para pagar tratamento da esclerose múltipla

Claúdia Rodrigues, de 52 anos, foi diagnosticada em 2000. Agora vai submeter-se a um procedimento não invasivo dispendioso.
Uma figura icónica.

Todos se lembram de Cláudia Rodrigues como Sirene, a empregada doméstica da famosa sitcom “Sai de Baixo”. A produção brasileira fez sucesso em todo o mundo entre 1996 e 2002 e regressou a Portugal em maio de 2019.

A atriz de 52 anos, porém, vive agora num cenário bem diferente daquele onde a conhecemos. Em 2006, seis anos após o diagnóstico, revelou publicamente sofrer de esclerose múltipla, tendo vivido um surto severo em 2010.

Para minimizar algumas sequelas provocadas pela patologia, Cláudia Rodrigues vai submeter-se a um tratamento dispendioso e precisou de colocar à venda alguns dos seus imóveis. A revelação foi feita em entrevista ao jornal “O Globo”, onde a artista brasileira explicou que tomou a decisão para conseguir pagar as despesas da intervenção não invasiva. Na mesma ocasião expressou vontade de voltar a trabalhar após recuperação do procedimento — que espera que aconteça em breve.

“Seremos eu e ela no palco a falar da esclerose múltipla, dos tratamentos que já fez e dos resultados que obtidos. A ideia é usar o exemplo dela para ajudar outras pessoas”, revela a namorada da atriz, Adriane Bonato.

Cláudia Rodrigues será submetida ao tratamento em março e abril, nos Estados Unidos da América. A interveção consiste em “mapear o corpo, ver o que falta de vitaminas e outros elementos para poder equilibrar a pessoa novamente”, descreveu a companheira da atriz. E detalhou: “é tudo feito através de um software, sem anestesia, sem cortes, nada invasivo.”

Neste momento, a prioridade do casal é juntarem a verba para pagar este novo procedimento médico. “Só precisamos de conseguir fazer o pagamento. Até porque, perante a melhoria esperada, ela vai voltar a fazer o que mais gosta, os espetáculos, e vai voltar a ganhar dinheiro. Eu também vou voltar a trabalhar. Vamos pagar isto”, afirma Adriane Bonato.

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