As ruas com séculos de história, as praças imponentes e as praias ali ao lado são razões mais do que suficientes para Lisboa continuar a conquistar quem a visita. No entanto, o espaço favorito de Ben Mendelsohn na capital é outro. “Adoro Portugal. Quero muito voltar a Lisboa e visitar novamente o Mosteiro dos Jerónimos”, revelou o ator australiano de 56 anos à NiT.
O entusiasmo pelo País é partilhado pela colega de elenco Denise Gough. Aos 21 anos — hoje tem 45 — fez uma roadtrip pela costa e nunca mais esqueceu “as praias lindíssimas” por onde passou. Juntamente com Kyle Soller, são alguns dos rostos principais de “Andor”, cuja segunda e última temporada estreou esta quarta-feira, 23 de abril, na Disney+.
A série do universo “Star Wars” foi aclamada por fãs e crítica, cuja história recua cinco anos em relação aos eventos de “Rogue One” e foca-se na transformação de Cassian Andor (Diego Luna), de cético desinteressado a figura essencial na Aliança Rebelde. Nesta nova temporada, o ambiente de guerra aproxima-se e Cassian torna-se uma peça-chave na resistência.
A série estava pensada para ter cinco temporadas, mas foi reduzida para duas para manter a qualidade narrativa. “Eles foram muito corajosos na forma como construíram a narrativa”, afirma Kyle Soller. Quando souberam que o tempo era limitado, os criadores condensaram os principais acontecimentos no segundo volume — o que acabou por intensificar toda a ação. “Passámos a adorar estas personagens que estão sempre em situações intensas e complicadas durante os anos que antecedem a história de ‘Rogue One’”, explica.
Apesar de alguns momentos mais leves, os atores avisam que esta temporada será intensa. “Ver esta temporada vai ser muito stressante. Quando estava nas gravações, o meu coração estava sempre acelerado”, conta Denise Gough. As personagens vivem constantemente “numa panela de pressão”.
O desfecho da história já é conhecido, mas, segundo Ben Mendelsohn, o mais fascinante está no percurso. “Vocês ainda não sabem o que acontece pelo caminho a estas personagens e há muitas coisas maravilhosas neste percurso.”
Haverá espaço para momentos felizes, mas também cenas marcadas pela tristeza e que prometem surpreender os fãs. Algo que, segundo os atores, só foi possível pela forma como a série foi realizada. “Um dos nossos realizadores começou a carreira a fazer documentários e consegue mostrar-nos como é que um grupo de pessoas consegue obrigar outro grupo a fazer algo para conseguirem alcançar o que querem. Há muito disto nestas personagens”, acrescenta Denise.
Na série, Mendelsohn volta ao papel de Orson Krennic, o Diretor de Armas Avançadas do Império Galático e o responsável pelo desenvolvimento da Estrela da Morte — a arma com capacidade para destruir planetas inteiros.
Em “Rogue One”, a personagem é retratada como autoritária, obcecada com o reconhecimento e capaz de tudo para manter o controlo. Mas é precisamente essa ambição que acaba por ditar a sua queda. “A minha personagem mexe os cordelinhos e é vital para a narrativa”, conclui.
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