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Depois da Netflix e Disney+, Max também quer impedir a partilha de contas

A medida da plataforma de streaming entra em vigor nos próximos meses com “mensagens subtis” — embora ligeiramente ameaçadoras.
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Após a Netflix e a Disney+, agora será a vez da Warner Bros. Discovery, proprietária da plataforma de streaming Max, adotar medidas para pôr fim à partilha de contas entre utilizadores. As restrições devem ser implementadas no próximo ano, adiantou o diretor financeiro do grupo, Gunnar Wiedenfels.

Durante a apresentação dos resultados do terceiro trimestre, Wiedenfels revelou que, nos próximos meses, a Max começará por enviar “mensagens subtis” aos utilizadores, alertando-os de que a partilha de contas poderá levar ao aumento de preços.

Além disso, a empresa poderá solicitar aos “membros que não são assinantes ou não pertencem ao mesmo agregado familiar” que paguem um valor adicional. Tal como a Disney+ fez este ano, é provável que, caso a partilha de contas não cesse, a Max decida rever em alta os valores das subscrições.

Em março, num evento da empresa de serviços financeiros Morgan Stanley, JB Perrette, presidente dos departamentos de jogos e streaming da Warner Bros. Discovery, elogiou a forma como a Netflix conseguiu travar a partilha de contas.

“A Netflix dominou o mercado durante 17 anos. Isso significa que as pessoas partilharam palavras-passe durante esse período. Nós estamos há quatro. Obviamente, não nos encontramos à mesma escala, mas considerando a dimensão do nosso negócio, é uma oportunidade significativa”, afirmou JB Perrette.

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