Depois da Netflix, chegou a vez da Disney+ abrir a caça das partilhas de conta. O popular serviço de streaming já tinha revelado, no ano passado, que ia começar a impedir que pessoas que não vivem na mesma casa, usassem o mesmo perfil. A medida entrou em vigor em julho em alguns territórios, mas, por enquanto, Portugal está a salvo — mas não deve ser por muito tempo.
Tal como acontece com a concorrente, se forem detetadas violações a esta regra, a plataforma pode limitar o acesso. Também terá, claro, a opção de pagar mais para ser dado o chamado “acesso extra” a quem não vive com o proprietário da conta.
A novidade foi revelada pela empresa mediante uma atualização dos termos e condições é que todos os planos de subscrição, incluindo os premium, passarão a ter anúncios que interromperão as séries ou filmes que está a ver — como acontece com o YouTube.
Estas publicidades passarão por “conteúdos promocionais limitados, clips e trailers de conteúdos, produtos e serviços Disney, bem como conteúdos patrocinados de outras marcas”. E acrescenta: “Os conteúdos em direto ou os eventos especiais podem incluir intervalos comerciais, ou mensagens publicitárias.”
Contudo, a medida poderá não impactar negativamente o universo de subscritores da Disney+. Se olharmos para o caso da Netflix, percebemos que o facto de ter sido proibida a partilha de contas não significou uma redução dos assinantes— na verdade, teve o efeito oposto.
Após ter mudado esta política em fevereiro do ano passado, a plataforma revelou que em julho de 2023 tinha angariado mais 5,9 milhões de novos utilizadores. Na altura tinha um total de 230 milhões de clientes.