Em maio, durante uma viagem entre Miami e Los Angeles, Mike Tyson sentiu-se mal. Uma úlcera fez com que o pugilista de 58 anos chegasse a vomitar sangue e a gerar preocupações sobre a sua saúde. A poucas semanas do regresso aos ringues para combater com o youtuber Jake Paul, o evento teve que ser adiado — e muitos acharam que nunca iria acontecer.
Esta sexta-feira, 15 de novembro, o homem que famosamente trincou a orelha de um oponente no ringue, vai mesmo lutar contra o adversário de 27 anos, sendo que tudo será transmitido ao vivo na Netflix a partir da uma da madrugada. Mais do que ver Paul, o mundo quer revisitar os famosos embates raivosos de Tyson. E antes que comece o combate, é possível assistir a uma série documental que explora os bastidores do evento.
Os dois primeiros episódios foram lançados na passada quinta-feira, 7 de novembro, e o último estreia esta terça-feira, 12. A manchete é simples: há cerca de duas décadas que Tyson não participa numa luta profissional, sendo que a última foi uma derrota contra Kevin McBride, numa sessão onde já eram visíveis as suas debilidades físicas. Em 2020, protagonizou a sua apresentação final num ringue, contra Roy Jones Jr., tendo terminado num empate.
Além das úlceras que o têm atormentado, o pugilista, que se retirou do circuito profissional em 2005, sofre ainda de uma dor no nervo ciático. Uma condição de tal forma grave que já o obrigou a recorrer a uma cadeira de rodas.
Do outro lado está “a criança problemática”, o polémico youtuber que decidiu trocar a vida dos conteúdos pelos ringues. “O meu pai era tão duro connosco que a nossa imaginação, a minha e a do meu irmão, começou a borbulhar”, explica o norte-americano de 27 anos, no trailer do documentário “Jake Paul e a Criança Problemática” — recorde o artigo da NiT sobre o filme.
Em “Countdown: Jake Paul vs. Mike Tyson”, o youtuber revela outro dado curioso: o que esteve na origem deste combate. Em 2022, Paul viajou até à Costa Rica para participar nos famosos rituais de ayahuasca, onde se consome o alucinogénico, numa cerimónia que pode durar horas.
Foi entre vómitos e calafrios que assume ter tido a visão de se ver no ringue a combater com Tyson, a ser observado por “milhões de crianças”. “Queria descobrir mais coisas sobre mim próprio”, explica. “[A visão] que tive era como se algo já tivesse acontecido, ou fosse acontecer no futuro.”
Assim que regressou, fez o convite a Tyson, que acabou por aceitar. O resultado será conhecido na madrugada de sábado.
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