A história de “Top Boy” é um daqueles mistérios maravilhosos do mundo do streaming. A produção britânica sobre os dramas do tráfico de droga nos perigosos bairros londrinos apaixonou o país, mas não o suficiente para garantir uma terceira temporada.
Durante vários anos, a série permaneceu dormente, até que o rapper Drake esbarrou com os episódios. Entre elogios, questionou-se porque é que “Top Boy” tinha ficado por ali. Com recursos abundantes, decidiu ser ele próprio a fazer algo para o mudar. Falou com a Netflix e pôs em marcha um plano para a ressuscitar. Em 2019, o hiato de seis anos chegou ao fim e “Top Boy” ganhou tração. Depois de mais duas temporadas, chega finalmente o quinto e derradeiro capítulo, que estreia a 7 de setembro.
As reviravoltas no mundo da televisão trazem também em setembro um clássico ao catálogo da Netflix. “Irmãos de Armas”, elogiada como uma das melhores séries sobre a II Guerra Mundial — e uma das melhores de sempre em todos os géneros — foi produzida originalmente pela HBO no início do século.
A crise financeira atual obrigou as plataformas a cortarem custos e muitos dos clássicos foram deixados cair dos catálogos. As concorrentes têm apanhado os cacos pelo caminho, recuperando estes originais dos rivais. É o caso da Netflix, que faz regressar o emocionante e violento épico de guerra.
Setembro traz também boas notícias para os fãs de John Wick e dos depravados super-heróis de “The Boys”, com duas séries spin-off que mergulham nos respetivos universos.
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