Com apenas três temporadas, “Love, Death + Robots” já arrecadou 13 Emmys, os principais prémios da televisão norte-americana. A 15 de maio, o fenómeno da Netflix regressou com um novo volume que mistura “terror, ficção científica e fantasia”, explica o criador Tim Miller.
Ao contrário do formato tradicional das séries, esta produção apresenta curtas-metragens independentes com durações que variam entre seis e 17 minutos. Os dez episódios que chegaram agora à Netflix podem ser vistos em cerca de uma hora e 50 minutos, o que os torna perfeitos para uma maratona rápida.
A nova coleção de histórias inclui gatos conquistadores, concertos de rock intergalácticos e gladiadores jurássicos. Sempre a explorar os limites da animação, um género que continua a provar que não é só para miúdos.
“O que torna ‘Love, Death + Robots’ especial — o que realmente a faz brilhar — é o facto de toda a gente envolvida, cada realizador, cada artista, cada estúdio, dar muito mais de si próprio ao projeto. Toda a gente percebe que está a criar algo especial. E acho que isso transparece no resultado final. Cada episódio tem esse brilho porque quem trabalhou nele fê-lo com amor”, acrescenta Tim Miller.
Cada capítulo tem uma linguagem visual e narrativa própria, reflexo direto da liberdade criativa dada a cada equipa. Um dos episódios mais aguardados desta temporada é “Can’t Stop”, realizado por David Fincher, nomeado a três Óscares e responsável por filmes como “A Rede Social” e “Se7en”.
Neste capítulo, Fincher presta homenagem ao concerto lendário dos Red Hot Chili Peppers em Slane Castle, na Irlanda, em 2003. Os membros da banda — Anthony Kiedis, Flea, Chad Smith e John Frusciante — aparecem recriados como marionetas animadas.
“A nossa esperança é que as pessoas comecem a perceber que isto é uma série sem limites. Queremos brincar, surpreender e mostrar-lhes coisas que, com sorte, as assustem ou as façam rir: algo visualmente cativante que valha seis ou 11 minutos do seu tempo”, sublinhou o criador à Netflix.
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