No início da pandemia e do primeiro confinamento, muitos foram aqueles que se dedicaram a grandes arrumações em casa. Um dos pontos onde mais pessoas insistiram foi em reduzir o volume de roupa nos armários.
Seja porque engordámos, porque temos esperança de que um dia ainda nos sirva, porque a moda é cíclica, porque é uma peça que vem desde a avó ou simplesmente porque nos lembra um momento especial. A verdade é que são muitos os motivos que podem fazer com que guardemos determinadas peças no armário por anos a fio. São essas histórias que são contadas em “Worn Stories”.
O novo programa da Netflix estreia esta quinta-feira, 1 de abril, e é quase o oposto daquilo que dizia Marie Kondo. Aqui não há propriamente dicas de organização nem a ideia de que o melhor para as nossas vidas é o minimalismo. O que há mesmo é histórias para contar. Mil e uma aventuras que podem ser recordadas através de um velho par de jeans, de um estonteante vestido de gala ou de uma T-shirt rasgada.
O conceito é uma adaptação feita por Jenji Kohan, produtora de “Orange Is the New Black”, do bestseller de Emily Spivack com o mesmo título. A própria plataforma de streaming descreve o programa como uma “divertida, genuína e comovente série documental”, onde “pessoas contam histórias fascinantes e excêntricas sobre as peças de roupa que mais significado têm para si”.
No total, há oito episódios para ver, cada um com cerca de 30 minutos de duração, onde pode contar com “histórias de descoberta, perda e autorrealização ligadas a peças de roupa específicas, desde um tapa-sexo em couro de Berlim às primeiras roupas de um armário pós-prisão”, explica o “The Guardian”.
A avaliar pelo trailer, podem esperar-se histórias de pessoas de diferentes quadrantes sociais e até quem nem sequer goste muito de roupa.