Depois de “WandaVision”, “O Falcão e o Soldado de Inverno” e “Loki”, estreia esta quarta-feira, 11 de agosto, a nova série integrada no Universo Cinematográfico da Marvel. Chama-se “E Se…?” e o primeiro de nove episódios já está disponível na plataforma de streaming Disney+.
O conceito é simples. Trata-se de uma série de animação em que cada capítulo conta uma história diferente — as narrativas reimaginam o que teria acontecido com determinadas peripécias importantes da Marvel se as coisas se tivessem passado de outra forma.
Por exemplo, o que teria acontecido se, em vez de Steve Rogers, tivesse sido Peggy Carter a usar o escudo de Capitão América? É a pergunta que é respondida no primeiro episódio de “E Se…?”.
E se tivesse sido T’Challa, a personagem que mais tarde seria o Black Panther, a ser levado da Terra em criança e a tornar-se no Star-Lord, em vez de Peter Quill? O que teria acontecido em “Guardiões da Galáxia”? É a resposta que se dá no segundo capítulo da produção.
O Vigia é uma personagem que serve de narrador e que vai orientando os espectadores ao longo dos episódios — tem a voz do ator Jeffrey Wright. É um registo próximo do estilo de “The Twilight Zone”, série clássica de antologia que tinha um narrador bastante presente, na figura de Rod Serling (projeto que recentemente teve direito a uma nova versão).
As restantes personagens são bem conhecidas dos fãs da Marvel — e foram os próprios atores dos filmes de imagem real (Samuel L. Jackson, Jeremy Renner ou Chadwick Boseman, por exemplo) que deram as vozes. O elenco inclui ainda Stanley Tucci, Bradley Whitford, Sean Gunn, Michael Rooker, Chris Sullivan, Djimon Hounsou, Andreas Beckett, Sebastian Stan, Neal McDonough, Dominic Cooper, Josh Keaton ou Hayley Atwell.
“E Se…?” começou a ser escrita em 2018, a partir da banda desenhada com o mesmo título, e a segunda temporada já está a ser preparada — até porque as possibilidades são quase infinitas. O realizador é Bryan Andrews e o argumentista é A.C. Bradley.
A ideia com este projeto também foi explorar vários géneros de ficção em cada episódio. Pode haver histórias mais cómicas, outras mais dramáticas e aquelas mais focadas em cenas de ação. Pela disparidade de cenários e personagens, decidiu-se concretizar esta série em animação, por uma questão prática.
O objetivo também foi interligar e demonstrar os efeitos de causa e consequência que muitas vezes existem de forma pouco explícita no complexo universo destes super-heróis. Todos eles vivem lado a lado na mesma realidade e as suas decisões podem influenciar as vidas uns dos outros.
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