Antes de se tornar uma das figuras mais controversas da política norte-americana, Donald Trump já era um rosto conhecido por milhões — sobretudo graças ao sucesso televisivo de “The Apprentice”, onde popularizou a frase “you’re fired”. O programa dá agora nome a um filme biográfico sobre o ex-presidente dos EUA, que vai poder ser visto este fim de semana na televisão.
A história começa em Nova Iorque, nos anos 70. Determinado a sair da sombra do pai, uma figura influente no setor imobiliário, o jovem Donald J. Trump tenta fazer nome em Manhattan. A sua vida muda quando conhece Roy Cohn, o intermediário político que se tornaria um dos seus maiores mentores.
Cohn, advogado famoso pelas condenações de Julius e Ethel Rosenberg por espionagem e pelas investigações anticomunistas ao lado do senador Joseph McCarthy, vê potencial em Donald. Ensina-lhe a conquistar poder e dinheiro com recurso à manipulação mediática, intimidação e engano. O resto é história.
O filme, realizado por Ali Abbasi, foi nomeado a dois Óscares — Melhor Ator Principal e Melhor Ator Secundário —, mas não venceu nenhuma estatueta. Ainda assim, foi elogiado pelo público e pela crítica.
Outra obra que poderá ver na televisão este fim de semana é “Quo Vadis”, um épico que apesar de ter sido nomeado a oito Óscares (incluindo Melhor Filme), não arrecadou nenhum. Lançado em 1951, tornou-se um dos filmes mais ambiciosos da época, com um orçamento de cerca de seis milhões de euros.
Realizado por Mervyn LeRoy, o filme baseia-se no romance homónimo do escritor polaco Henryk Sienkiewicz. A narrativa decorre em Roma, durante o reinado do imperador Nero, e acompanha Marcus Vinicius (Robert Taylor), um general romano que se apaixona por Lygia (Deborah Kerr), uma jovem cristã adotada por uma família romana.
O romance entre os dois desenrola-se num contexto de perseguição aos cristãos. À medida que se aproxima de Lygia, Marcus vê-se confrontado com os ideais do cristianismo e entra num processo de transformação interior, questionando a sua lealdade ao império e ao próprio Nero.
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