As séries documentais são um dos géneros mais comuns (e muitas vezes também procurados) na Netflix. Já havia uma produção que contava as histórias dos brinquedos mais populares das últimas décadas — e um projeto que revela curiosidades de bastidores de filmes icónicos.
Desde 19 de agosto que é possível mergulhar no universo dos videojogos com “High Score: A História dos Videojogos”, que é contada nesta série de seis episódios, cada um com cerca de 45 minutos.
Os videojogos são, há vários anos, a área do entretenimento mais lucrativa do mundo e uma das mais populares — a indústria move mais dinheiro do que Hollywood e o setor da música, por exemplo.
É uma tendência que só tem crescido cada vez mais com o digital, e esta série acaba por mostrar como tantas sagas de videojogos se tornaram autênticos fenómenos de popularidade em todo o planeta ao longo dos anos.
Cada capítulo de “High Score: A História dos Videojogos” é dedicado a uma era (ou a um género) diferente dos videojogos. O objetivo não passa por contar de forma histórica exatamente o que aconteceu, como aconteceu, e quais as consequências de cada passo neste setor.
Em vez disso, é dado o destaque a várias figuras importantes que vão contando histórias sobre os jogos em que estiveram envolvidos — sejam designers, programadores ou criativos que desenvolveram as narrativas para os jogos. Isso faz com que a abordagem geral seja, claro, mais superficial, por não dar o mesmo destaque a jogos que tiveram a mesma importância.
“Final Fantasy”, “Mortal Kombat”, “Space Invaders”, “Doom”, “Ultima”, “GayBlade” ou “King’s Quest” são alguns dos videojogos que são falados nesta série.
Apesar de “High Score: A História dos Videojogos” cobrir um grande período de tempo — desde as máquinas de arcade aos primeiros jogos 3D — e também dedicar tempo aos de computador, sobretudo aos RPG, a maior ênfase é dada aos anos 80 e 90. A nostalgia é o elemento que mais está presente.
A produção recuperou o lado visual retro dos videojogos dos anos 80 e tem várias animações ao longo dos episódios que ajudam a que os espectadores se envolvam mais dentro deste universo — mesmo que muitas publicações especializadas apontem que seja um elemento distrativo, e que não contribui nem para a narrativa nem para enaltecer a vertente mais artística dos videojogos.
O narrador do projeto é Charles Martinet, o homem que interpreta a personagem principal nos jogos clássicos de “Super Mário”, que também são mencionados nesta produção documental. Numa entrevista ao “Syfy Wire”, os criadores Melissa Wood e France Costrel deixaram no ar a possibilidade de realizarem uma segunda temporada.
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