Parece que os fãs de “365 dias” não vão precisar de esperar muito mais para assistir ao terceiro e último filme da controversa saga. É já no dia 19 de agosto que o final da história de Massimo (Michele Morrone) e Laura Torricelli (Anna Maria Sieklucka) chega à Netflix, anunciou o serviço de streaming na segunda-feira, 20 de junho.
A plataforma não avançou outras informações sobre a longa-metragem, mas prevê-se que a narrativa comece no lugar exato em que a anterior terminou. Ou seja, com Massimo a ter de optar entre a sobrevivência da mulher e do filho, depois da primeira ser baleada e ficar entre a vida e a morte.
Foi em junho de 2020 que o romance erótico estreou na Netflix sem grandes promessas, tendo em conta que se tratava de uma produção polaca com atores pouco conhecidos à época. Os resultados, contudo, não poderiam ter sido melhores. A produção chegou, rapidamente, aos tops das mais vistas em 90 países e foi o quarto filme mais pesquisado do ano em todo o mundo no Google. Dois anos depois, em abril de 2022, estreava a continuação, igualmente polémica e bem-sucedida.
Na primeira obra é possível acompanhar a história de Don Massimo Torricelli, um jovem chefe de uma família da máfia siciliana, e Laura Biel, uma executiva que estava apenas a festejar o seu aniversário naquela zona quando foi raptada a mando do mafioso. Com este início, a relação dos dois não podia começar por ser algo diferente de conflituosa, embora Massimo garanta a Laura, desde logo, que aprenderá a gostar dele. Para isso, dá-lhe 365 dias e promete que, se ao fim desse tempo ainda não quiser nada consigo, estará livre para seguir o seu caminho.
Na sequela, “365 Dias: Naquele Dia”, os protagonistas voltam ainda mais intensos. Ao longo da narrativa, contudo encontram vários desafios. Têm de lidar com ciúmes e traições, uma vez que o recomeço da relação é influenciado pelas ligações familiares de Massimo e por um homem misterioso que entra na vida de Laura e está determinado a conquistá-la, a qualquer custo.
As produções baseiam-se na trilogia da escritora polaca Blanka Lipinska, que em maio deu uma entrevista à NiT, na qual afirmou que “os desenhos animados da Disney são mais perigosos do que o ‘365 Dias'”.
O filme tem sido acusado de contribuir para a cultura da violação e esteve na origem de um abaixo-assinado enviado à Netflix que apelava a que fosse retirado da plataforma. A cantora Duffy também se dirigiu publicamente à empresa e arrasou o filme por romancear “a brutal realidade do tráfico sexual”. O serviço recusou as alegações, lembrando o aviso que alerta para as cenas de sexo e violência, e explicando que era um conteúdo adquirido, não uma produção própria.
Leia as críticas da NiT ao primeiro e segundo filme da saga e conheça a história do protagonista Michele Morrone, que passou de um ator falido a milionário graças a este projeto.
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