Os Emmys abrangem diversas categorias e, enquanto se aguarda a cerimónia principal agendada para o próximo domingo, 15 de setembro, distribuem-se os troféus que reconhecem aspetos mais técnicos e desempenhos de atores cuja contribuição é, à primeira vista, algo reduzida.
Porém, “algo reduzida” é uma descrição que não se aplica à passagem marcante de Jamie Lee Curtis em “The Bear”, onde surge apenas num par de episódios — e onde encarna uma personagem de tal forma intensa que ofusca todas as outras com quem partilha as cenas.
A forma exemplar como interpretou o furacão Dona Berzatto valeu um Creative Arts Emmy à atriz de 65 anos. A norte-americana foi uma das galardoadas na cerimónia que arrancou no sábado, 7de setembro, e se prolongou até domingo (8).
“The Bear”, que vai na terceira temporada — e terminará na quarta, ainda com data de estreia por definir —, foi distinguida com sete troféus, com Jon Bernthal a juntar-se a Curtis na lista de vencedores na categoria de atores convidados.
Um destaque da noite foi a minissérie “Shogun”, que conquistou 14 Emmys. Esta produção, que explora a era dos samurais no Japão, revelou-se uma das grandes surpresas do ano, a ponto de ser promovida de minissérie a série, com direito a uma segunda temporada.
A cerimónia que antecede a gala dos Emmys —, que será transmitida em horário nobre no próximo domingo, 15 de setembro, no canal ABC — decorreu em Los Angeles. O evento deste fim de semana premiou os vencedores em 99 categorias, focando-se em aspetos mais técnicos das produções e no desempenho de atores em papéis reduzidos. Entre as séries que se destacaram na noite encontram-se “Only Murders in the Building”, “The Crown” e “Welcome to Wrexham”, com menções honrosas a artistas como Sandra Oh, Angela Bassett, Eric André e Awkwafina, que conquistaram os seus primeiros Emmys.
Em termos de estatuetas conquistadas por distribuidora, a FX destacou-se com 27 vitórias, seguida pela Netflix com 18, Apple TV+ com 15 e Disney+ com 9.