No próximo episódio do programa “New in Town”, que a NiT apresenta semanalmente na CNN Portugal, terá uma grande novidade: a apresentadora será Lara Afonso. O episódio vai para o ar este sábado à tarde, 21 de maio, no canal de notícias do cabo.
Lara Afonso esteve cerca de três anos afastada da televisão. O último formato que apresentou foi “Portugal Tem Fibra”, na CMTV. Agora, regressa com a apresentação deste magazine de lifestyle que é visto por cerca de 100 mil espectadores todos os fins de semana. O pretexto certo para a NiT falar com ela.
Como está a ser este regresso à televisão?
O que quero é remeter-me aos agradecimentos aos seguidores que tenho nas redes sociais. Isto porquê? Têm sido sempre um dos grandes incentivos para que eu não deixasse de fazer televisão — sempre com muitas mensagens a perguntar “quando é que regressa?” ou “porque é que saiu da televisão? e porque é que não volta?”, como se eu tivesse sozinha o poder de voltar [risos]. Às tantas vou partilhando as minhas coisas nas redes e fala-se tanto do mal desta nova forma de comunicar, mas acho que também tenho de falar do bem, porque até agora só tenho usufruído do bem. E quando surge a oportunidade de voltar… e isto até foi muito mediatizado porque fui fazer o casting que a TVI abriu. E fui fazer porque recebi centenas de mensagens com o link, de pessoas que não me conhecem de lado nenhum, a dizer “Lara, inscreva-se aqui, vá ao casting!” Achei tanta graça que fiz disso um conteúdo e revelei que ia fazer o casting porque eles me estavam a obrigar [risos].
Com tanto incentivo?
No meio disto tudo, e por coincidência, recebi o convite do [publisher da NiT] Jaime Martins Alberto, que me deixou profundamente feliz. Primeiro, a NiT é cada vez mais uma referência e sigo-a com muita atenção desde o início. Portanto, é uma plataforma de que gosto, com os conteúdos de que gosto, e identifiquei-me logo. Depois, o programa está tão leve, tão fresco, tão positivo que era tudo aquilo de que estava a precisar agora. Foi um presente divino. Quando partilhei com as pessoas que estava a trabalhar neste programa, as reações públicas e as mensagens privadas de felicidade foram imensas. São mensagens que me enchem o coração e ainda hoje estou agarrada ao telefone a agradecer [risos]. Estou mesmo feliz e grata, e espero que isto se prolongue por muitos e bons anos, com muito sucesso e novidades do lifestyle de que tanto precisamos.
Sente que foi alguma coisa específica que tenha cativado estas pessoas nos trabalhos anteriores que fez em televisão para a continuarem a seguir e a incentivar desta forma?
Basicamente, todas dizem o mesmo: que passo uma boa energia e verdade naquilo que digo e apresento. Que passo sempre uma naturalidade que mexe com elas e que crio a tal empatia. Isso enche-me mesmo o coração, porque teres alguém que não te conhece de parte alguma a dizer que gosta de ti e que te segue pela energia que emanas e pela forma como te apresentas e isso faz com que se identifiquem contigo… É muito bom sinal.
O facto de ser um programa no segmento do lifestyle também a atraiu?
Sim, nos últimos tempos, como tenho duas pequeninas, o lifestyle está muito direcionado para o familiar [risos]. Mas claro que as leituras e a vontade de “quero ir conhecer isto” sempre estiveram presentes. Daí estar sempre muito atenta. É uma área que me agrada, adoro viajar, hotéis, restaurantes novos, saber o que se faz e o que anda por aí, o que está a acontecer no mundo dentro desta área do lifestyle, tem tudo a ver comigo.
Esta paixão por fazer televisão já está, então, outra vez ativa?
Já [risos], voltou em força. Acho que estou na minha praia. Esta é uma expressão muito comum, mas não fui eu que a utilizei. Foi quando o Marcos Pinto me ligou a dizer “boa, miúda, estamos juntos!”, ele disse-me: “Lara, este programa é a tua praia, é a tua cara”. E é o que sinto. E espero que as pessoas também o sintam assim e que tudo faça sentido, que o casamento continue a ser perfeito — porque já o era, com as pessoas que o faziam — e quero contribuir. Não quero substituir ninguém, quero contribuir com a minha forma de comunicar, que será inevitavelmente diferente, porque somos todos diferentes.
Neste momento, está com muitas expetativas pela estreia no sábado?
Estou, estou ansiosa para perceber qual vai ser o feedback, se as pessoas acham que mudei… Já estou fora do ar há três anos. No último programa que fiz em televisão estava gravidíssima da minha Carolina, que tem três anos. E estou muito contente por regressar.
É um registo diferente?
O último programa que fiz era mais direcionado para entrevistas, mas era de norte a sul do País, chamava-se “Portugal Tem Fibra” e dedicava-se muito a pessoas que tinham feito algo pela sua terra natal. Tinha um bocadinho um lado de “apresenta-me a tua terra”. Por exemplo, conheci um chef espetacular num restaurante em Viseu, numa vinha assim fora de outro mundo. O programa com a NiT não é, na verdade, uma grande novidade para mim em termos da forma como comunico. A novidade é que o conteúdo é, na íntegra, lifestyle. E eu fazia coisas mais espaçadas. Mas em termos de comunicação acaba por ser muito próximo daquilo que tenho vindo a fazer — daí também achar que é a minha cara. É um programa jovem, com muitas novidades e coisas interessantes que dá essa facilidade de falar com o espectador de uma forma muito pessoal. “Olha, vais conhecer isto, está muito giro.” E posso opinar sem medo algum.
Para si, qual diria que é o principal desafio?
Primeiro, quero manter o nível que a NiT tem vindo a apresentar e, para mim, a fasquia está muito alta. Há uma qualidade no trabalho e espero estar à altura. E, juntos, queremos superar. Quero estar à altura na fase inicial, mas quero que seja uma subida de mãos dadas com a NiT, lado a lado. Quero crescer convosco.