Foi em 1995 que “Waterworld” estreou nos cinemas. Na altura, foi o filme mais caro alguma vez feito, com um orçamento de 175 milhões de dólares (aproximadamente 147 milhões de euros). Agora, a história chega à televisão.
O projeto protagonizado por Kevin Costner passava-se num futuro pós-apocalíptico, onde, com o derretimento dos glaciares, o nível da água subira mais de sete quilómetros. A alteração climática deu origem a novos mutantes que tinham a capacidade de respirar debaixo de água. Mariner, a personagem de Kevin Costner, tinha esta capacidade.
Mariner vai ao socorro de Helen (Jeanne Tripplehorn) e Enola (Tina Majorino), que fogem dos smokers, um grupo de piratas assassinos. Ao criarem uma amizade, partem juntos à procura do último pedaço de terra seca, que naquele mundo era considerado apenas uma lenda inalcançável.
A novidade foi adiantada pelos produtores originais do filme durante uma entrevista à “Collider”: “Vamos fazer uma versão do filme para o streaming, uma continuação do projeto”, revelam John Davis e John Fox.
Embora ainda não tenham nenhum ator confirmado, asseguram que a história se passará 20 anos depois da narrativa original: “Todas aquelas pessoas, 20 anos depois”, dizem.
Na altura, “Waterworld” não foi muito popular entre os críticos, mas desde então tornou-se num filme de culto para muitas pessoas. Além das críticas, o projeto original teve vários outros problemas, como um furacão no Havai que destruiu grande parte do cenário já construído. Não havendo recurso à tecnologia atual, viram-se também forçados a gravar várias cenas no mar.
Ainda não sabemos em que plataforma de streaming a nova série irá estrear, mas fontes próximas da produção revelam que é provável que nos EUA chegue à Peacock, uma plataforma da Universal Studios, que irá produzir o projeto, tal como o filme original. Sabemos, no entanto, que Dan Trachtenberg (“10 Cloverfield Lane”), será o realizador da continuação daquele mundo pós-apocalíptico.