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Leonardo tem apenas 23 anos e é um dos favoritos à vitória no “Masterchef”

Rui Paula, Pedro Pena Bastos e Juliana Penteado ficaram rendidos a muitas receitas do concorrente que é apaixonado por pastelaria.
Está a ter muito sucesso no programa.

Quando era apenas um miúdo de 8 anos, Leonardo Rosári descobriu que gostava de cozinhar. Entre as poucas receitas que ia fazendo, especializou-se numa mousse de chocolate que fez para a festa do trabalho dos pais. A sobremesa foi alvo de elogios. Perceberia mais tarde que o doce não tinha corrido lá muito bem. “Via que as pessoas punham um pó branco por cima dos doces, então decidi colocar farinha”, recorda. “Disseram que estava bom só para eu ficar feliz, mas sei que realmente estava horrível.”

Hoje, já com 23 anos, os elogios são tudo menos falsos e chegam de verdadeiros especialistas, os jurados do “MasterChef Portugal”: Rui Paula, Pedro Pena Bastos e Juliana Penteado. Na mais recente edição do concurso televisivo, o concorrente natural de Mira D’Aire tem vencido inúmeras provas e afigura-se como um dos favoritos à vitória.

O jovem formado em Engenharia Química sente-se orgulhoso da sua participação no programa da RTP. “Estou muito feliz porque nem pensava que fosse conseguir entrar”, confessa Leonardo, que também admite ter “baixa autoestima”.

A cozinha do “MasterChef” é, para quase todos os concorrentes, um ambiente de grande pressão — mas não para Leonardo. Sempre que estava a participar numa prova, sentia-se de volta à cozinha de casa. “É um lugar de conforto onde me sinto seguro. Claro que há pressão, stress e ansiedade, mas quando começava a cozinhar, tudo isso desaparecia.”

O que também o ajuda a lidar com o stress é a companhia dos colegas. Inicialmente, pensava que não ia conseguir formar amizades durante as gravações, mas o tempo provou que estava enganado. “Sou próximo de muitos deles. Nós vivíamos juntos e partilhávamos receitas uns com os outros quando estávamos em casa”.

Sempre que está seguro numa das provas, Leonardo tenta sempre dar dicas para ajudar os restantes concorrentes. No entanto, só dá conselhos quando sabe realmente o que está a dizer — afinal, embora o “Masterchef Portugal” seja uma competição, não quer prejudicar ninguém. “Prefiro ser o melhor num mar de pessoas muito boas, do que ser bom entre pessoas que não estão a ser as melhores devido à pressão. Quero que todos se saiam bem”, confessa.

O programa sempre fez parte da sua vida. Quando era miúdo, lembra-se de passar tardes a fio a ver a versão australiana do formato. Quando o episódio chegava ao fim, corria para a cozinha para replicar algumas das receitas que tinha visto. “Nunca pensei que eu próprio fosse estar no programa.”

Quando as inscrições abriram, não ponderou candidatar-se; a tese do mestrado era mais prioritária. Mas quando em julho do ano passado terminou essa etapa, percebeu que não havia melhor altura para concorrer ao concurso da RTP.

No vídeo de inscrição preparou um mil folhas de framboesa com gelado de pistácio. “Passado uns dias, recebi um e-mail que pedia para ir à próxima fase, que já seria principal. Felizmente, sempre tive um grande apoio da minha mãe e irmã.”

 
 
 
 
 
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A primeira receita que preparou, quando ainda era miúdo, foi bastante simples, mas foi o suficiente para se apaixonar: uma maçã assada no forno que a mãe adorou. A partir daí, não via outra coisa a não ser os programas de cozinha do 24 Kitchen ou as diferentes versões do “MasterChef”. No verão, em vez de sair de casa, ficava na cozinha a criar novos pratos.

Quando chegou ao ensino secundário, começou a seguir receitas mais difíceis e passou das mousses e dos bolos simples para os mil folhas e tartes elaboradas. “Na faculdade, quando vinha a casa aos fins de semana, adorava estar na cozinha para me abstrair do stress da universidade e da pressão dos exames”, recorda.

Os doces sempre foram a sua vertente favorita da culinária, porque sente que é com eles que consegue ser mais criativo. “Nas sobremesas, com os ingredientes da base podemos fazer muita coisa. Adoro a parte de arriscar.”

Na verdade, um dos seus sonhos é abrir a sua própria pastelaria, porque nada lhe dá mais prazer do que ver as pessoas a provarem as suas criações. Ter um programa de televisão também é um plano. “Acho que sou uma pessoa dinâmica”, assume.

Carregue na galeria e conheça algumas das séries e temporadas que estreiam em janeiro nas plataformas de streaming e canais de televisão.

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