Embora Lourenço Ortigão não se considere um fã de “Taskmaster”, a verdade é que sempre que esbarrava num vídeo do programa nas redes sociais, parava tudo o que estava a fazer para o ver. “Hoje em dia não ligo a televisão para programas específicos. O que vejo mais são os vídeos que são postados na Internet”, conta à NiT o ator de 35 anos, que foi o convidado especial do episódio deste sábado, 12 de abril. “É um programa muito engraçado e que realmente nos faz rir.”
Ao contrário do que aconteceu com Mafalda Creative, o convite não foi feito por Nuno Markl e Vasco Palmeirim, mas sim pela produção, que falou diretamente com a equipa de Lourenço Ortigão. Esta não foi a primeira vez que a oportunidade de aparecer no programa surgiu, mas só agora a agenda permitiu dizer que sim.
Apesar de ter estado mais livre, as gravações, que decorreram no final do verão do ano passado, foram bastante atribuladas. “Ainda estava a gravar a novela e tinha de me preparar para um evento. Andei sempre a correr de um lado para o outro”, lamenta. Agora que olha para esse dia, confessa que gostava de ter vivido a experiência com mais calma. “Gosto de estar a pensar só numa coisa e queria-me ter dedicado a 100 por cento ao ‘Taskmaster’.”
Chegado ao estúdio da RTP, surgiram os primeiros nervos. Sabia que os desafios do programa são imprevisíveis e pensados para cada convidado. O facto de não saber o que lhe seria sugerido aumentou a ansiedade. “São sempre coisas complexas, mas o formato tem uma coisa boa: tudo muda muito rápido. Podemos achar que estamos a fazer uma prova impecável e depois vemos que isso não é verdade. Mas gosto muito de ser desafiado e de estar fora da minha zona de conforto.”
Deste episódio, houve dois desafios que se destacaram para o ator — e por razões completamente diferentes. A “mais engraçada” foi a tarefa de vestir um fato de mergulho enquanto falava com uma mulher através do computador. “Disseram-me que não podia desviar o olhar, mas eu não percebi, então fi-lo sem olhar para ela. Quando acabei, fui alvo de chacota”, brinca. Depois veio o mais difícil: fazer um avião de papel e acertar em alvos. “Não me dei muito bem.”
A sua participação enfrentou fracassos e conquistas, particularmente no primeiro desafio, que lhe foi dado antes das gravações. A produção disse-lhe que tinha de levar para o estúdio um objeto cujo nome soasse a Vasco Palmeirim “quando fosse balbuciado”. Lourenço levou o pedido a sério e fez um busto em 3D de Rúben Amorim, que no verão de 2024 era o treinador do Sporting Clube de Portugal. “Estava à espera de ganhar porque foi de génio. O cérebro é o meu ponto forte.”
Durante as gravações, ficou surpreendido com alguns detalhes que os espectadores desconhecem: raramente se cruzou com outros concorrentes — diz que há “um secretismo maior do que estava à espera” — e que Nuno Markl é uma figura bastante presente na dinâmica da produção. “Ele é mesmo a alma do programa e percebi que é pau para toda a obra.”
Se no futuro tiver a agenda livre, Lourenço Ortigão admite que estaria disposto a voltar ao “Taskmaster”. “Fiquei muito feliz com a experiência e adoraria repetir.”
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