Durante a sua carreira, Amos destacou-se em vários papéis memoráveis que consolidaram o seu lugar no mundo do cinema e da televisão. Entre eles, estão as suas participações nos filmes “Um Príncipe em Nova Iorque” (1988) e “Duro de Matar 2” (1990).
“Muitos fãs consideram-no o seu pai televisivo. Ele teve uma boa vida. O seu legado vai continuar a viver nos seus extraordinários trabalhos como ator, na televisão e no cinema”, salientou o seu filho, K.C. Amos, citado pela “The Hollywood Reporter”.
Natural de Newark, Nova Jersey, nos Estados Unidos, John Amos iniciou a sua jornada profissional no desporto, como jogador de futebol americano. O reconhecimento fora do grande ecrã chegou em 1974, quando se tornou uma das personagens principais na comédia “Good Times”, interpretando James Evans Sr. Este papel rendeu-lhe uma nomeação a um Emmy e fez dele um dos primeiros protagonistas negros na televisão americana.
A minissérie “Roots”, exibida em 1977, transformou-se numa das mais vistas da história e continua a ser uma referência cultural, especialmente pela interpretação de Amos como um africano escravizado que luta para preservar a sua dignidade.
No cinema, também é lembrado por filmes como “Stallone – Prisioneiro”, dirigido por John Flynn, e “Assalto ao Aeroporto”, de Rennu Harlin. A sua atuação em “Um Príncipe em Nova Iorque” contribuiu para a sua crescente notoriedade, consolidando-se como uma das comédias mais aclamadas da década de 1980.
Ao longo da sua carreira, John Amos destacou-se pelo seu envolvimento na defesa da igualdade racial e dos direitos da comunidade afroamericana.