O ator e modelo sul-coreano Song Jae-Rim foi encontrado morto esta terça-feira, 12 de novembro, na casa onde vivia em Seul, na Coreia do Sul, aos 39 anos, avançou o site “Sport Chosun”. Porém, ainda não foram reveladas informações sobre a causa da morte.
O artista ganhou estatuto internacional pelos papéis que interpretou em séries de drama, também conhecidas como Doroma, e pela participação no reality show “We Got Married”, onde várias celebridades são juntadas em casamentos falsos.
Jae-Rim não publicava nada nas redes sociais desde janeiro. A última agência com quem trabalhou afirmou que não tem informações sobre a estrela, altura em que terminou o contrato. “Não sabemos o paradeiro dele depois que seu contrato de exclusividade terminou no ano passado”, disseram os responsáveis.
Nascido em 1985, começou a carreira como modelo em revistas. Só em 2009 é que teve um papel a sério na série de drama “Big Thing”, antes de fazer um dos seus trabalhos mais conhecidos, na produção “Moon Embracing The Sun”, em 2012.
O problema da saúde mental na Coreia
O desaparecimento de estrelas sul-coreanas, do cinema à música, é um problema que tem afetado a indústria coreana. Recorde-se que a Coreia do Sul regista a maior taxa de suicídio da OCDE. Em 2021, foi revelado que a causa de morte de 26 em cada 100 mil pessoas era a pressão a que a estrelas do género musical são alvo. É um problema que afeta sobretudo pessoas entre os 10 e os 39 anos.
A maioria das vítimas são jovens artistas, que ascendem rapidamente ao estrelato e que lidam com uma obsessão elevada a outro patamar de exigência. As mortes têm lançado discussões obre o fanatismo dos fãs, cuja linha entre o amor e o ódio revelou ser demasiado ténue. Muitos deles fazem pedidos às agências para serem protegidos de bullying.
“Desde cedo que vivem uma vida mecanizada, ultrapassam regimes rigorosíssimos de treino. Raramente têm a possibilidade de ter uma vida escolar normal ou sequer relações sociais como os jovens da sua idade. A sua queda pode ser tão súbita e dramática como a sua ascensão”, explica Lee Hark-joon, jornalista e autor de um documentário sobre K-pop.