Nos últimos tempos, a Netflix tem introduzido várias mudanças no serviço. Falamos, por exemplo, do fim da partilha gratuita de contas ou do limite ao download de séries e filmes, uma funcionalidade importante para milhões de utilizadores. Ainda assim, as mudanças não foram suficientes para quem não larga a plataforma no dia a dia.
A partir deste domingo, 1 de setembro, todas as televisões fabricadas antes de 2015 deixam de ser compatíveis com a aplicação da plataforma de streaming. Segundo a Netflix, trata-se de uma decisão importante para apostar na tecnologia e deixar para trás dispositivos que já não conseguem oferecer a experiência de utilizador que a empresa pretende.
Caso o seu televisor tenha mais de uma década, há algumas alternativas. Entre as mais populares está o uso de dispositivos como o Amazon Fire Stick, o Google Chromecast ou o Roku. No fundo, estes gadgets funcionam como intermediários entre o conteúdo de streaming e a televisão, transformando-a numa smart TV com acesso a vários aplicativos.
Outra forma de contornar esta limitação passa por métodos mais tradicionais, como ter a aplicação no computador e ligá-lo à televisão através de HDMI, projetando os filmes e séries que deseja ver.
Além disto, a Netflix já anunciou que está a explorar a hipótese de lançar um plano mensal gratuito — que será financiado pelos conteúdos publicitários. Embora ainda não esteja completamente definida, a implementação da nova modalidade está a ser estudada para arrancar na Europa e na Ásia, avança a agência de notícias Bloomberg.
Recorde-se que nos Estados Unidos da América já existe um plano mais barato que tem o custo mensal de seis euros e meio. Através dele os assinantes são expostos a intervalos publicitários de 15 a 30 segundos, antes e durante os programas, o que no final representa aproximadamente quatro a cinco minutos de publicidade por cada hora de conteúdo.