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“Skeleton Crew”: a nova série de “Star Wars” que se inspira em “E.T.” e os “Goonies”

Os protagonistas foram obrigados a ver os clássicos do cinema para se prepararem para os papéis. E nem Jude Law escapou.
Já chegou ao streaming.

Parece que “Star Wars” é uma saga que não vai chegar ao fim. Depois de já ter catapultado vários nomes para a fama, agora pretende repetir o feito com “Skeleton Crew”, que estreou esta terça-feira, 3 de dezembro, na Disney+. A série conta com um elenco onde se encontram alguns veteranos, como Jude Law, e novos talentos como Ravi Cabot-Conyers, Kyriana Kratter, Robert Timothy Smith e Ryan Kiera Armstrong.

A produção decorre no período após os acontecimentos de “O Regresso de Jedi” e na mesma linha temporal que séries como “The Mandalorian” e “Ahsoka”. A história acompanha quatro miúdos que fazem uma descoberta misteriosa no seu planeta natal e que acabam perdidas numa galáxia repleta de perigos como piratas especiais e armadilhas.

Para sobreviverem e para conseguirem voltar a casa, contam com a ajuda de Jod Na Nawood, interpretado por Jude Law, um homem que não é a pessoa mais confiável de sempre, mas que é um sobrevivente de uma catástrofe e que tem sempre resposta para todos os problemas.

Para se prepararem para os papéis — e para perceberem o estilo que se queria emular em “Skeleton Crew” — os realizadores pediram aos miúdos que vissem filmes de culto como “E.T.” e “Goonies”. “Vimo-los juntos numa área especial que prepararam para nós. Foi uma experiência em que nos pudemos conectar realmente e, além disso, aprendemos muito e tornámo-nos mais familiares com este estilo nostálgico dos anos 80. A série tem muitas influências do “Goonies”. Também fazíamos noites de cinema juntos com snacks, pufes e, depois, jogávamos ‘Mario Kart'”, conta à NiT Robert Timothy Smith, um dos protagonistas.

No entanto, a oportunidade de trabalhar com Jude Law é a memória favorita que o miúdo de 11 anos retém do período de gravações, visto que o ator britânico se tornou num “mentor” para os miúdos. “Senti-me muito grato por ele estar lá connosco. Tinha uma abordagem muito paternal e estava lá sempre que precisávamos de ajuda”, confessa.

Robert Timothy Smith esteve à conversa com a NiT e outros meios internacionais. Leia a entrevista sobre a experiência e a aventura de participar numa produção “Star Wars”.

Como é que os seus amigos reagiram quando lhes disse que ia estar numa série de “Star Wars”?
Não tive de lhes contar porque eles perceberam. Cometi o erro de lhes dizer que estava a fazer audições e, quando o disse, estava a usar um pijama de “Star Wars”. Eles sabiam que estava cada vez mais perto do papel e perguntaram-se se era algo relacionado com “Star Wars”. Disse que não, que não faria algo assim. Acho que os meus colegas também tiveram casos semelhantes a estes. Foi muito engraçado.

Pediram-lhe para ver algum filme em específico para perceber o tom da série?
Recomendaram que víssemos o “E.T.” e “Goonies”. Eu já estava familiarizado com este estilo mais de aventura. Durante a produção vimos estes filmes juntos numa área especial que prepararam para nós. Foi uma experiência em que nos pudemos conectar, aprendemos muito e ficámos mais familiares com este estilo nostálgico dos anos 80. A série tem muitas influências do “Goonies”. Também fazíamos noites de cinema juntos com snacks, pufes e depois jogávamos “Mario Kart”.

Como é que foi trabalhar com o Jude Law?
Ele foi, sem dúvida alguma, um mentor e ajudou-nos a sermos melhores atores. Durante as gravações deu-nos muitos conselhos e senti-me muito grato por ele estar lá connosco. Ele tinha uma abordagem muito paternal e estava lá sempre que precisávamos de ajuda. Só por estarmos ao pé dele aprendíamos imenso e foi uma honra trabalhar com ele porque já fez tantas coisas. Quando o vi pela primeira vez fiquei em êxtase. Ajudou a manter o set leve e divertido, mas também profissional. Também posso dizer o mesmo de toda a equipa e realizadores incríveis.

Qual é a sua relação com os filmes de “Star Wars”?
Sempre fui fã de ficção científica e de ação, então sinto que esta saga foi criada para mim. Não imagino uma vida sem “Star Wars”. Os filmes originais tiveram um grande impacto na minha vida porque sou realmente fascinado por eles e fizeram parte da minha infância. “O Império Contra-Ataca” é o meu favorito. É mágica a forma como os filmes conseguem juntar milhões de pessoas. São icónicos e quando as pessoas pensam em ficção científica, pensam em “Star Wars”. Pelo menos é isso que acontece comigo. Poder estar agoran esta saga é uma honra enorme.

Como é que foi trabalhar com a Kerry Condon? Sabemos que é muito engraçada.
Sim, ela é realmente engraçada. Quando a vi pela primeira vez no estúdio, ela estava muito empenhada e fazia dezenas de perguntas aos realizadores, o que eu achei que era fixe. Enquanto ator, também tenho sempre várias perguntas para os realizadores. Foi reconfortante vê-la a fazer perguntas e a receber boas respostas. A comunicação era muito importante para ela e isso é algo que admiro. Também é engraçado o facto de ela não ser nada semelhante à personagem que interpreta.

Teve de fazer alguma preparação física para o papel e houve alguma sequência de ação que tivesse sido mais divertida de gravar?
Sim, houve várias. Maior parte das acrobacias foram feitas por nós. Antes de começarmos a gravar, passámos três dias num armazém gigante onde nos preparámos para fazermos todas as manobras necessárias. Puseram-nos arnês e pudemos balançar de um lado para o outro. Foi muito divertido. Também tivemos, claro, de fazer exercícios de aquecimento. Muitos alongamentos. Foi uma experiência muito fixe.

Como é que eram os estúdios onde gravaram?
Eram incríveis e havia vários. Não eram apenas uma caixinha com um papel de parede. Muito pelo contrário: eram enormes, com objetos quase em tamanho real. Foram muito bem feitos e eram únicos. Diverti-me muito no cockpit da nave.

Carregue na galeria e conheça algumas das séries e temporadas que estreiam em dezembro nas plataformas de streaming e canais de televisão.

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