Depois do sucesso da primeira temporada, a expectativa era elevada — e a segunda parte de “Andor” não só correspondeu como superou tudo o que os fãs e críticos esperavam. Lançada a 23 de abril na Disney+, a série conquistou uma média impressionante de 97 por cento no Rotten Tomatoes. Mas mais do que isso, bateu um novo recorde dentro do universo “Star Wars”.
Criada por Tony Gilroy e protagonizada por Diego Luna, “Andor” tornou-se o projeto com a melhor avaliação de sempre dentro da saga. No IMDb, alcançou outro marco ao tornar-se a primeira série live-action a registar cinco episódios consecutivos com uma pontuação de 9,5 estrelas ou mais.
Entre esses capítulos, o oitavo — “Who Are You?” — destacou-se com uma representação intensa do massacre de Ghorman e lidera com uma classificação de 9,8 em dez. Os quatro episódios seguintes seguem de perto, com notas de 9,7, 9,6, 9,5 e 9,7. Até agora, só algumas produções de animação, como “Attack on Titan”, tinham conseguido tal feito.
Com estes números, é seguro dizer que a segunda temporada conseguiu ir ao encontro das expectativas dos fãs, mesmo num ano recheado de estreias bem recebidas pela crítica como “Severance”, “The Last of Us” e “The Studio”.
Para ter uma ideia da dimensão deste feito, a série com Adam Scott teve apenas um episódio com 9,5, enquanto a adaptação do jogo protagonizada por Bella Ramsey e Pedro Pascal ainda não alcançou esta marca, apesar de estar perto do final da temporada.
A história de “Andor” decorre cinco anos antes dos acontecimentos de “Rogue One”, o filme que acompanha a missão rebelde para roubar os planos da Estrela da Morte — considerado por muitos como um dos melhores da saga desde a trilogia original.
A narrativa centra-se na transformação de Cassian Andor, de um cético desinteressado a elemento essencial da Aliança Rebelde. Nesta segunda parte, com a guerra a aproximar-se, o protagonista torna-se uma peça-chave na resistência.
Originalmente pensada para ter cinco temporadas, a série foi reduzida para duas para garantir a qualidade do enredo. “Eles foram muito corajosos na forma como construíram a narrativa”, comentou Kyle Soller à NiT. Quando perceberam que o tempo era limitado, os argumentistas condensaram os principais acontecimentos nesta nova fase — o que acabou por intensificar ainda mais a ação. “Passámos a adorar estas personagens que estão sempre em situações intensas e complicadas durante os anos que antecedem a história de ‘Rogue One’”, acrescentou o ator.
Leia o artigo da NiT e conheça algumas das críticas feitas à série.
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