Televisão

“The Pitt”: a nova série que promete reinventar os dramas médicos

Cada um dos 15 episódios representa uma hora real do turno de 15 horas. A série estreia esta sexta-feira.
Promete ser um sucesso.

É no coração de Pittsburgh, onde as sirenes nunca param de soar e onde cada segundo pode ser a diferença entre a vida e a morte, que se desenrola “The Pitt”, a nova aposta da plataforma de streaming Max que quer reinventar os dramas médicos. A série, que estreou esta sexta-feira, 10 de janeiro, mergulha num único turno de 15 horas dentro de um hospital e acompanha médicos, enfermeiros e internos numa luta constante contra o tempo — e contra os seus próprios demónios. O espectador é colocado no epicentro da emergência enquanto conhece melhor os protagonistas.

A produção é estruturada de forma única: cada um dos 15 episódios representa uma hora real do turno de 15 horas, proporcionando uma experiência imersiva e em tempo real aos espectadores. Noah Wyle, reconhecido pelo seu papel em “Serviço de Urgência”, interpreta o Dr. Michael “Robby” Robinavitch, um médico chefe dedicado que lida com o stress diário da sala de emergência enquanto enfrenta traumas pessoais decorrentes da pandemia de Covid-19. 

“Voltar a interpretar um médico foi uma decisão ponderada. ‘The Pitt’ tem uma perspetiva fresca e necessária sobre o que significa ser um profissional de saúde nos dias de hoje, especialmente após os desafios que todos enfrentámos recentemente com a pandemia”, diz o ator de 53 anos à “Variety”.

Apesar da sua experiência anterior em séries médicas, Wyle passou várias semanas em hospitais reais. Durante longas horas, observava e interagia com médicos e enfermeiros para se familiarizar com as práticas atuais e compreender o impacto da pandemia nos profissionais de saúde.

Para garantir a autenticidade, os atores também participar em workshops intensivos com profissionais de saúde para compreenderem as nuances do trabalho. Além disso, os cenários foi construídos para replicar com precisão um hospital.

“Quisemos criar uma série que não apenas entretivesse, mas também homenageasse os profissionais de saúde que continuam a enfrentar desafios inimagináveis diariamente. A estrutura em tempo real permite que o público sinta a intensidade e a urgência de um turno na sala de emergência”, disse R. Scott Gemmill, o criador da série, ao “The Hollywood Reporter”.

“O nosso objetivo sempre foi refletirmos a realidade e tínhamos um compromisso com a representação realista de procedimentos médicos. Para assegurar que as técnicas e terminologias utilizadas eram corretas, tivemos consultores médicos no estúdio durante as gravações”, revela.

“The Pitt” distingue-se de outras séries do género, como “Anatomia de Grey”, pela sua estrutura narrativa em tempo real e pelo foco nas consequências emocionais e psicológicas da pandemia nos profissionais de saúde. “Acredito que esta abordagem oferece uma perspetiva crua e honesta dos desafios enfrentados pelos trabalhadores da linha da frente e destaca a resiliência e a humanidade daqueles que dedicam as suas vidas a salvar outras.”

A série já recebeu elogios da crítica pela sua abordagem inovadora e atuações intensas. O “The New York Times” descreveu-a como “uma representação poderosa e necessária dos heróis silenciosos da nossa sociedade”, enquanto a revista “Rolling Stone” destacou a “atuação magistral de Wyle, que traz profundidade e vulnerabilidade ao seu papel”. No agregador de críticas Rotten Tomatoes, tem uma avaliação de 91 por cento.

Carregue na galeria e conheça algumas das séries e temporadas que estreiam em janeiro nas plataformas de streaming e canais de televisão.

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