A partilha de contas na Netflix começou a ser altamente restringida em Portugal esta quarta-feira, 22 de fevereiro. Indignados, muitos subscritores anunciaram nas redes sociais que iriam cancelar o serviço de streaming.
A inflação da economia e a crise da habitação são fatores que contribuem para que as famílias portuguesas tenham menos dinheiro ao final do mês para gastar em entretenimento. E, neste caso, a concorrência poderá ter ofertas francamente melhores.
Os preços mensais da Netflix variam entre 7,99€ e 15,99€. Nos dois planos mais dispendiosos (11,99€ e 15,99€ por mês), o Standard e o Premium, terá de pagar ainda 3,99€ caso queira acrescentar um membro à conta — um no caso do Standard, e um máximo de dois no caso do Premium. Outras plataformas de streaming têm subscrições por valores significativamente menores.
Além disso, e ao contrário de outras plataformas, na Netflix cada modelo de pagamento tem direito a uma qualidade de imagem distinta — ou seja, se só subscrever o plano Base, o mais barato, não tem direito a ver as séries e filmes em Ultra HD 4K.
O objetivo da plataforma é reforçar o número de subscritores e as receitas, mas pelo caminho já estará a perder inúmeros clientes — embora não revele quantos ao certo. As novas regras já estavam a ser aplicadas nalguns países da América do Sul. Agora entraram em vigor em Portugal, Espanha, Canadá e Nova Zelândia.
“Hoje, mais de 100 milhões de residências partilham contas — o que impacta a nossa capacidade de investir em séries e filmes de grande qualidade”, justifica a Netflix sobre a decisão tomada. Embora a regra da não partilha contas fora de cada residência já estivesse prevista nos termos de utilização, na sua comunicação a plataforma incentivou múltiplas vezes os clientes a partilharem contas. Leia o artigo da NiT para perceber o que muda exatamente na Netflix a partir de agora.
Carregue na galeria para conhecer os prós e contras de cada uma das plataformas de streaming disponíveis no mercado nacional.