Doni, Nando e Rita cresceram numa favela em São Paulo. Apesar de terem infâncias semelhantes, tornaram-se em pessoas diferentes fruto das escolhas que fizeram pelo caminho, enquanto tentavam sobreviver num ambiente marcado pela dor e desigualdade. A interligação entre o mundo do funk, o tráfico de drogas e a religião fazem parte da narrativa de “Sintonia”, uma série brasileira da Netflix cuja nova temporada (a quinta) estreou esta quarta-feira, 5 de fevereiro, e se tornou na mais vista do momento em Portugal.
Doni sonha em tornar-se um cantor de funk de sucesso, mas enfrenta dificuldades na indústria da música. Nando envolve-se com o crime organizado, justificando as suas ações como forma de garantir o sustento da família. Já Rita encontra apoio numa igreja evangélica e torna-se uma figura ativa na comunidade religiosa, enquanto procura um rumo diferente para a sua vida.
Apesar das trajetórias distintas, os três mantêm uma amizade inabalável, apoiando-se mutuamente enquanto lidam com dilemas pessoais e as consequências das suas escolhas.
Na nova temporada, a narrativa avança quatro anos no tempo. Nando sente o peso da sua vida no crime e percebe que sair desse mundo é mais difícil do que imaginava. Rita, agora advogada, enfrenta um caso que põe à prova os seus valores. Já Doni recebe uma visita inesperada do passado e vê-se obrigado a tomar uma decisão que pode mudar o seu futuro na música e na editora VA Records.
Ao longo das temporadas, “Sintonia” conquistou um público fiel e foi elogiada pela autenticidade com que retrata a realidade das favelas e os desafios dos jovens das periferias brasileiras. A narrativa envolvente e as atuações marcantes de Jottapê (Doni), Christian Malheiros (Nando) e Bruna Mascarenhas (Rita) foram essenciais para o sucesso da série, que também se destacou pela forte presença do funk na sua banda sonora.
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