Deveria ser uma série limitada ou, melhor, uma minissérie. Acontece que desde a estreia em fevereiro que “Shogun” tem recolhido inúmeros elogios. Tantos que, aparentemente, está já em vista uma nova temporada.
Embora estivesse previsto que obra se mantivesse pelos 10 episódios, a produtora FX está a tentar tudo para que seja renovada para uma segunda temporada. Nesse sentido, o ator Hiroyuki Sanada fechou um acordo para regressar ao papel do grande protagonista de Yoshii Toranaga, avança a “Deadline”.
Ainda há vários detalhes a delinear, mas todos eles revelam as tentativas da FX para avançar com uma continuação. Caso os esforços sejam bem-sucedidos, a decisão poderá vir a ter ramificações importantes na corrida aos Emmys de 2024, cujo prazo de submissões termina em breve, previsto para o fim do mês.
As greves de Hollywood, ao atrasarem o percurso de várias séries, levaram a um maior investimento das obras limitadas por parte das plataformas. Isto significa que o campo das séries dramáticas está menos competitivo do que o normal e a das obras limitadas mais forte. Assim, “Shogun” é o principal candidato numa das categorias mais competitivas do evento.
Caso as séries limitadas consigam temporadas adicionais, os programas passam a ser categorizados como séries dramáticas, como foi o caso de “Downton Abbey”, “Big Little Lies” e “The White Lotus”.
Adaptada do romance de James Clavell, publicado em 1975 (e que em 1980 também serviu de inspiração para uma outra série), a narrativa de dez episódios decorre no Japão, em 1600, naquele que foi o início da guerra civil que mudou para sempre o país. O grande protagonista é Yoshii Toranaga (Hiroyuki Sanada), um nobre que luta constantemente pela sua sobrevivência após outros membros do Conselho de Regentes se terem virado contra si.
Sempre a temer pela sua segurança, a sorte de Yoshii muda quando chega à região um navio europeu liderado por um capitão inglês (Cosmo Jarvis). John Blackthorne assegura que guarda segredos que podem ajudar Toranaga a reduzir a influência dos padres jesuítas e comerciantes portugueses no Japão.
A produção da série durou onze meses, com gravações por vários continentes. Escrita por Justin Marks e Rachel Kondo, é a obra mais cara da FX até hoje. Entre vários elogios, há um que sempre se destacou: a comparação com “Game of Thrones“, o grande fenómeno da rival HBO.
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