Televisão

“Spy Kids: Apocalipse”: os miúdos espiões estão de volta ao fim de 12 anos

A saga regressa com Robert Rodriguez e um elenco completamente novo. Estreou na sexta-feira na Netflix.
Os miúdos vão partir tudo outra vez.

Em 2001, Robert Rodriguez estreou-se no mundo dos filmes familiares e das aventuras de espionagem em “Spy Kids”, que tinha como protagonistas Carmen e Juni Cortez, dois miúdos estranhamente envolvidos num negócio familiar de espionagem. A produção foi um sucesso e deu origem a uma saga que lançou, em pouco mais de dois anos, “Spy Kids 2: The Island of Lost Dreams” e “Spy Kids 3-D: Game Over”, que consolidaram o género de miúdos espertinhos a salvarem o mundo.

O terceiro filme, lançado em 2003, trouxe inovação com a tecnologia 3D e os fãs tiveram que esperar até 2011 pelo quarto filme, “Spy Kids: All the Time in the World”. Agora, 12 anos depois, chega o aguardado quinto capítulo, “Spy Kids: Apocalipse”, que estreou na Netflix a 22 de setembro e já figura entre os conteúdos mais vistos na plataforma, ocupando o terceiro lugar no ranking em Portugal.

De volta ao mundo fantástico onde os miúdos também podem ser espiões, encontramos novamente os dois filhos dos maiores agentes secretos do mundo que ajudam, sem querer, um poderoso criador de videojogos a libertar um vírus informático. O caos que se segue leva-os a tornarem-se espiões na tentativa de salvarem os pais e o mundo. Patty (Everly Carganilla) e Tony (Connor Esterson) são os protagonistas infantis, enquanto os pais, Terrence (Zachary Levi) e Nora (Gina Rodriguez), tentam manter a normalidade da vida familiar e esconder o seu segredo.

Robert Rodriguez, criador da série, desempenhou um papel crucial no sucesso dos quatro filmes anteriores, ao manter um tom consistente em toda a saga. Em “Spy Kids: Apocalipse”, assume múltiplos papéis, onde é argumentista, realizador, produtor e também ator. A banda sonora ficou a cargo de John Debney (The Jungle Book), e Racer, filho de Rodriguez, juntou-se à equipa de escrita, depois de ter criado a história de Shark Boy e Lava Girl com apenas sete anos, idade em que recebeu o seu primeiro crédito como argumentista..

Muitos têm questionado o motivo de o realizador não reaproveitar o elenco e chamar os miúdos originais de “Spy Kids”, Alexa Penavega e Daryl Sabara. “Queria criar uma nova família. Como já passou tanto tempo [desde ‘All the Time in the World’ de 2011], era importante começar a saga de novo e depois prosseguir a partir daí. Adoraria trazer de volta [essas personagens], adoraria ligar os mundos. Seria tão divertido. Poderíamos fazê-lo neste mesmo mundo. Se fizermos mais filmes, poderemos eventualmente adicioná-los como personagens deste legado que poderão regressar.”

Entre os críticos, a nova aventura tem feito pouco sucesso. O filme está com uma nota de 44 por cento no agregador de críticas Rotten Tomatoes. “As performances das crianças são autênticas e, acima de tudo, divertidas”, elogia ainda assim a “IndieWire”. “É mais do mesmo, sem qualquer melhoria discernível na qualidade, apesar do enorme salto tecnológico que demos nas duas últimas décadas”, critica o “RogerEbert”.

Carregue na galeria para conhecer as novas séries que chegam à televisão em setembro.

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