Poncho passa as suas noites agarradas ao varão, a trabalhar como stripper na Cidade do México. Mas quando o seu irmão é assassinado, decide investigar a morte pelos próprios meios. A busca leva-o a um quartel de bombeiros, onde vai arriscar a vida para deslindar o crime.
Esta é a breve sinopse de “Fogo no Coração”, a série que está a escalar o ranking da Netflix e conquistou, por estes dias, o lugar cimeiro, roubado à bem-sucedida “Sandman”. A produção mexicana criada por José Ignacio Valenzuela, autor de “Quem Matou Sara?”, estende-se por 39 longos episódios e chegou à plataforma a 17 de agosto.
Bastou pouco mais de uma semana para que a série, descrita por muitos críticos como uma “autêntica telenovela” sem o humor ocasional, mas com “muitos homens de abdominais definidos que, aparentemente, se esqueceram de vestir camisolas” chegasse ao topo das mais vistas.
Poncho, o protagonista, é interpretado por Iván Amozurrutia. A morte suspeita do irmão jornalista, precisamente quando investigava crimes num quartel de bombeiros, levam-no a infiltrar-se nas equipas dos soldados da paz, onde encontra a ajuda de Olivia (Esmeralda Pimentel).
Em simultâneo, Ricardo Urzúa (Eduardo Capetillo) sai da prisão e procura regressar à sua vida normal como chefe do quartel. As suspeitas e os crimes dão azo a um drama que toca em muitos temas, como o alcoolismo, cancro e até homossexualidade.
Apesar das muitas visualizações na plataforma, que levaram “Fogo no Coração” até ao topo do ranking, a série não parece estar a fazer grandes fãs. No IMDB, exibe um modesto ranking de 5,4 estrelas.